São duas faixas originais bem configuradas para às pistas dentro do Indie Dance
Construindo uma identidade cada vez mais enraizada dentro do Indie Dance, o produtor brasileiro Armonique tem um objetivo bem claro: ser um importante representante da música eletrônica de Fortaleza e exportar seu talento para o mundo.
Pouco a pouco, ele tem feito isso através do resgate de sonoridades vintages, vestindo suas tracks com características sonoras dos 70 e 80, como demonstra agora em seu novo EP Going To The Moon, que marca sua estreia na Reptilia Records, gravadora brasileira que inaugurou seus trabalhos no início deste ano.
O EP, composto por duas faixas, tem como ponto alto “Apollo 11”, que foi lançada em formato de single alguns dias antes e faz uma referência direta à histórica missão lunar de 1969. A escolha do nome não é apenas uma “homenagem”, mas mostra também a ambição de Armonique em levar sua música a novos lugares cada vez mais distantes.
Tanto “Apollo 11” como “Going To The Moon” incorporam elementos do Dark Disco e do Synth-pop, mantendo uma pegada moderna que dialoga com as tendências atuais do Indie Dance. A combinação de sintetizadores, linhas de baixo pulsantes, vocais mascarados e do ritmo progressivo oferece uma experiência sonora que é ao mesmo tempo nostálgica e moderna.
Esse jogo de sonoridades entre o passado e o futuro, de reciclar e reinventar estilos, é algo inerente ao Indie Dance e que Armonique parece ter dominado muito bem, tanto que lançou outros trabalhos com o mesmo nível de qualidade por labels como a Print ID, Synce Records e Prototype Music. Ouça e comprove você mesmo: