Bring Me the Horizon foi um dos pilares do movimento metalcore no Reino Unido ganhando destaque durante a era emo dos anos 2000. A ascensão dessa subcultura foi o resultado ideal de um renascimento do metal e do rock alternativo melancólico.
O álbum de estreia, Count Your Blessings, era uma mistura desajeitada de deathcore e imaturidade. Entretanto, no segundo álbum, a banda começou a encontrar sua identidade. Ainda dentro do deathcore, porém mais maduros, começaram a incorporar influências da música popular, misturando screamo com elementos eletrônicos e criando um som com características próprias.
Foi nesse período que a banda começou a ganhar fama mundial, e os remixes passaram a surgir, sendo um dos mais marcantes o de Skrillex para “The Sadness Will Never End”. Falando de Skrillex e Bring Me the Horizon, é impossível não lembrar do momento em que Oliver Sykes descobriu que Skrillex estava tocando em um local próximo durante uma turnê na Austrália e decidiu fazer uma visita. Esse encontro certamente levou os adolescentes presentes à loucura.
Após o lançamento do terceiro álbum, There Is a Hell Believe Me I’ve Seen It. There Is a Heaven Let’s Keep It a Secret., a banda continuou a explorar sons eletrônicos, mesclando elementos clássicos e pop. O som amadureceu com seções corais, introduções com violinos e atmosferas eletrônicas. Foi também nessa época que lançaram o EP The Chill Out Sessions, produzido por Draper, que remixou o terceiro álbum com influências de “chill-step” e “liquid-step”. Esse trabalho é visto como uma expansão das influências eletrônicas presentes no álbum original.
Em 2013, Bring Me the Horizon alcançou uma explosão de popularidade com o álbum Sempiternal. A banda intensificou o uso de sintetizadores e beats eletrônicos em faixas como “Can You Feel My Heart”, que misturam melodias pesadas com letras introspectivas.
A maior transição da banda ocorreu com o álbum That’s the Spirit, que mergulhou em sons de electro-rock e pop. Segundo Oliver Sykes, após superar o vício, ele não queria mais gritar tanto quanto antes. Este álbum marcou uma nova era para a banda, explorando um lado menos agressivo e mais voltado ao mainstream.
Nesse momento, a influência do Bring Me the Horizon se consolidou, inspirando outras bandas a mesclarem metalcore com música eletrônica. Isso deu origem ao termo “electronicore”, popularizado por grupos como I See Stars, Enter Shikari, Attack Attack!, Electric Callboy e Abandon All Ships. Essas bandas se destacaram pela fusão de breakdowns pesados, vocais gritados e melodias guiadas por sintetizadores.
A experimentação continuou com os álbuns amo, Music to Listen to…, e Post Human: Survival Horror, que abraçaram uma fusão de rock, pop e eletrônico. A culminação dessa jornada veio com Post Human: NeX GEn, um álbum que combina o passado agressivo, o presente mais acessível e o futuro eletrônico da banda.
Hoje, Bring Me the Horizon é reconhecida como uma das bandas mais ousadas e inovadoras no cenário musical. Sua decisão de não se limitar a um único gênero não só amplia sua criatividade no estúdio, mas também reflete uma resposta inteligente à era do streaming, atingindo tanto o público do metal quanto os jovens no TikTok.
A banda se apresenta duas vezes no Brasil este mês, um show mais intimista no Audio Club e a primeira vez da banda sendo headliner em um estádio, no Allianz Parque, no dia 30 de novembro, os ingressos você encontra na Eventim, clicando aqui. Não deixe de segui-los no instagram, clicando aqui.
Serviço:
Bring Me The Horizon Tour 2024
Realização: 30e
SÃO PAULO
Data: 28 de novembro de 2024
Local: Audio Club – Av. Francisco Matarazzo, 694 – Água Branca – São Paulo/SP
Horário de abertura dos portões: 19h
Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 05 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Ingressos e setores:
Pista – R$195 (meia-entrada legal) | R$390 (inteira)
Mezanino – R$225 (meia-entrada legal) | R$450 (inteira)
SÃO PAULO
Data: 30 de novembro de 2024
Local: Allianz Parque – Av. Francisco Matarazzo 1705 – Água Branca, São Paulo – SP
Horário de abertura dos portões: 13h
Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 05 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Ingressos e setores:
Cadeira Superior – R$125 (meia-entrada legal) | R$250 (inteira)
Pista – R$195 (meia-entrada legal) | R$390 (inteira)
Cadeira Inferior – R$245 (meia-entrada legal) | R$490 (inteira)
Pista Premium – R$395 (meia-entrada legal) | R$790 (inteira)
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