No dia 12 de janeiro, um stories de uma foto borrada de um cartão postal chamou a atenção dos fãs de um dos maiores movimentos de música eletrônica do mundo. O Cercle confirmou a volta ao Brasil em um local que aspira modernidade e muito do que é o Rio de Janeiro e suas belezas, o Museu do Amanhã.
O artista anunciado? Ele mesmo, que está em todos os holofotes possíveis ao redor do mundo. Vintage Culture ficou responsável por fornecer uma experiência digna de Cercle. E será que conseguiu? Bom, é o que vamos ver no decorrer de meu review e te convido para me acompanhar nesta jornada.
A compra de ingressos era feita através de um pré-cadastro e haviam duas modalidades disponíveis: Cercle Show e Cercle Moment. Basicamente a diferença entre um e outro é que, no Moment, você teria uma experiência exclusiva em um catamarã com a equipe do Cercle e o mixologista Tai Barbin na terça-feira com bebidas incluídas. O Cercle Show te daria acesso apenas ao espetáculo no Museu do Amanhã, mas sem bebidas incluídas.
Neste artigo, vou separar dois elementos para entendermos melhor a experiência de um evento tão cobiçado no mundo inteiro: Experiência do local, contando organização, e a parte das atrações musicais.
LOCAL | MUSEU DO AMANHÃ
Dia 24 de janeiro, uma segunda-feira, dia muito quente no Rio de Janeiro. Céu aberto e tudo para termos um pôr do sol exuberante às margens da baía de Guanabara. O evento aconteceria nos fundos do Museu do Amanhã, onde há um enorme espelho d’água que reflete na estrutura do local.
A entrada era rigorosa com revista, apresentação de documentos oficiais com foto e carteira de vacinação com duas doses. Os portões abriram às 15h e fecharam às 17h por conta da transmissão que iria acontecer logo depois.
Logo na entrada havia o bar do evento com variadas opções de bebidas. Os preços variam entre 10 e 50 reais. Esse bar foi um destaque negativo pela má organização da equipe e algumas bebidas acabaram rapidamente. A demora para comprar era gigantesca por conta do baixo número de pessoas vendendo os produtos.
Ao lado do bar, havia banheiros masculinos e femininos com espelhos e todo o suporte para deixar o fã mais confortável.
Andando mais um pouco você dava de frente com o local principal do evento, bem estruturado, cercado e com todo o conforto possível. A visão do Museu ao fundo e o pôr do sol no lado direito, misturados com a música, trazem uma sensação jamais vista antes. Realmente um evento único e indescritível, só estando lá para sentir tal momento.
O espaço reservado era confortável para as pessoas dançarem e curtirem sem aperto, os ingressos estavam esgotados. O Cercle contava com duas atrações pré e pós-Vintage. E é aí que vamos para a segunda parte do nosso review, a parte musical.
ATRAÇÕES
A seleção das atrações do antes e depois de Vintage Culture foi mais que especial. SASSON, responsável pelo evento Bazar que acontece em cidades como Paris, Londres, Mykonos e Saint-Tropez, abriu a festa com seu som melódico e agradável condizente com os estilos já esperados pelos fãs de Cercle.
Nos bastidores, Lukas mostrou em seu stories no Instagram que treinou o set que iria vir horas depois. Além disso, o artista vinha de uma noite histórica em Búzios, tocando por 24 horas sem parar. Alguns fãs que estavam no Museu do Amanhã, também vieram de Búzios para prestigiar o DJ e produtor brasileiro.
Eu sei que você estava esperando para eu falar dele, então vamos lá!
Vintage Culture se apresentou pontualmente às 17:30 em um set recheado de músicas não lançadas, sua proposta melódica já foi apresentada para seus fãs em outros eventos e em lives feitas na casa dele. No Museu do Amanhã, a escolha das faixas agradaram bastante o público e confesso que me agradou bastante também.
Uma boa novidade é que foi apresentado durante o show a música “Amanhã”. Uma bela homenagem ao museu e ao momento histórico transmitido mundialmente, a faixa será lançada oficialmente pela Cercle em breve.
O que não ficou muito agradável foi a mistura dessas músicas com as comerciais dele, que foram poucas apresentadas devido ao contexto do Cercle. Algumas transições de músicas ficaram bastante estranhas, ou por não encaixarem no tom ou por erro de escolha da faixa seguinte.
Pelo contexto geral, esse “novo” lado oposto de Lukas Ruiz está sendo trabalhado gradualmente e podemos ter muitas ações positivas nos próximos lançamentos e apresentações do artista em locais que predomina o “underground”. Já para o Cercle, acredito que poderíamos ter uma apresentação mais refinada devido ao tão elevado nível do evento.
No final, Phil & Derek encerraram com uma apresentação magnífica com faixas que foram do Techno melódico ao house. E para você que não sabe quem é esta dupla, vou te apresentar. Philippe Tuchmann é diretor artístico do Cercle e faz apresentações como DJ residente do evento, seja abrindo ou fechando. Seu companheiro é ninguém mais que Derek Barbolla, fundador e CEO do Cercle. Ambos não abaixaram a onda altíssima que Vintage levantou anteriormente.
Em termos gerais, Vintage Culture alcançou um marco histórico e elevou a cena nacional demonstrando que temos outros estilos a serem aproveitados em nosso país. Que pode ser ele, paralelamente, ou outros artistas que seguem nessa parte progressiva e mais melódica. Mas também abre as portas para eventos sofisticados que podem ser muito bem aproveitados em diversos lugares do Brasil.
Recém-chegada de uma agenda de turnês internacionais durante o verão, a aclamada DJ/produtora Cole Knight…
Adicionando uma nova camada a celebração aos seus 10 anos de corre, o duo paulistano…
O ícone da música eletrônica e vencedor do GRAMMY, Tiësto, junta-se à artista multi-platina Soaky…
Alok e Anitta em colaboração fazem o lançamento da faixa "Looking for Love' às 21h.…
Celebrando mais uma edição do primeiro e maior festival de Hardstyle do Brasil, o Hardfall…
Diretamente da romântica Verona, na Itália, para o centenário e histórico terraço do Edifício Martinelli,…