Confira nossa entrevista exclusiva com Olin Batista

O jovem produtor carioca, Olin Batista, vem se destacando na cena da música eletrônica do Brasil e já é apontado como uma das principais promessas da nova geração. Autodidata, Olin aprendeu a tocar sozinho. Apaixonado pelas batidas do gênero, aperfeiçoou a habilidade que, junto ao excelente repertório e o talento inegável, elaborou sets que chamaram a atenção de donos de clubes e do público.

Mesmo com a pouca idade, o DJ já se apresentou em eventos e clubes respeitáveis, como Green Valley, Sirena, Privilege Club, Kiss & Fly, Pink Fleet, Prime Club, Pink Elephant, La Passion, Zax, Confraria, Café De La Musique, entre outros.

Tendo como referências os grandes nomes da cena, como Armin Van Buuren e Dash Berlin, Olin apresenta sets com muita versatilidade e personalidade, cheios de grooves e melodias, que agradam as pistas mais exigentes do país.

Conseguimos uma entrevista exclusiva com o jovem produtor carioca, onde conversamos sobre inspirações, carreira, família e muita música.

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O que fez você apostar na carreira de DJ?

“Eu tinha 12 anos quando conheci a música eletrônica, foi a música chamada “trance”. O quarto do meu irmão, Thor, fica ao lado do meu e eu ouvia essas músicas que vinham do quarto dele. Foi amor à primeira vista. A partir daí fui descobrindo artistas como: Armin Van Buuren, Arty, Daniel Kandi e eles se tornaram meus modelos. Comecei a aprender e me interessar ainda mais sobre como é ser DJ quando eu tinha 13 anos e meu conhecimento começou a crescer gradativamente. Mas foi aos 15 anos que senti que tinha conhecimento suficiente para ficar na frente do público e que era aquilo que eu queria fazer.” – Olin Batista

Qual artista te inspira?

“Existem muitos DJ’s e produtores internacionais que eu admiro: Axwell, Eric Prydz, Armin Van Buuren, Chocolate Puma, Hot Since 82, Deniz Koyu, Shapov, Kryder.” – Olin Batista

Existe algum preconceito pelo fato de você ser filho do Eike Batista?

“Chega a ser muito engraçado e chocante para mim ao mesmo tempo. As pessoas não tem nenhuma noção de quanto é difícil é para mim no Brasil no momento … Todo mundo pensa que é fácil para mim por causa da minha família, mas eu vou te dizer: para mim, como um DJ e produtor é 2 ou 3 vezes mais difícil de alcançar as metas que eu quero alcançar, do que para pessoas “comuns”.

Eu não estou brincando, essa é a verdade no momento. Então eu vou ter que trabalhar ainda mais e mais do que ninguém e isso é algo que eu aprendi e eu tive que entender neste período que fiquei estudando. É um grande desafio? Sim ! É difícil ? Sim ! Eu tenho medo? Absolutamente não ! Eu aprendi com meu pai, se eu trabalhar muito e trabalhar e trabalhar e trabalhar, então um pouco de sorte faz a coisa toda. É um caminho muito longo e difícil, mas eu estou totalmente pronto para isso e cheio de energia.

É por isso que a cena internacional é tão empolgante. No exterior ninguém sabe o meu nome, então posso ser eu mesmo, conseguir as coisas através do meu esforço. Eu quero ser uma referência em termos de pensar grande, realizar grandes coisas. O trabalho duro compensa.” – Olin Batista

Quais as metas para sua carreira?

“Meus planos a curto prazo seriam: Produzir mais e mais boa música, soltá-las em boas gravadoras, iniciar o meu Podcast mensal chamado “Spirit Of Sound”, voltar a me apresentar no Brasil e pelo mundo.

Os planos a longo prazo: Com todos esses elementos (que estão nos planos de curto prazo) eu quero construir um perfil internacional forte. Quero ser profissional em todos os níveis para dar uma experiência de vida para as pessoas.” – Olin Batista

Como foi sua “entrada” na música eletrônica?

“Com certeza a música “Luma”, que foi dedicada a minha mãe, Luma. A track foi lançada pela Sosumi Records Kryder e a Sosumi quebrou um recorde com essa música. Foi a faixa mais baixada no prazo de 48 horas (11.000 downloads) na história da Sosumi. Isso foi realmente uma forte entrada para a cena e o Kryder é um grande nome na cena no momento e a Sosumi é um selo bastante conhecido também. Depois eu lancei como download gratuito: Daft Punk – bootleg High Life, que foi um enorme sucesso também. Quase todos top Djs começaram a tocar a minha produção. Apenas citando alguns: W & W, Sander Van Doorn, Thomas Gold, Judge Jules, Quintino, Gareth Emery, Kryder etc … E agora aqui estou com meu novo lançamento, “Amazon 63″.” – Olin Batista

Qual a sensação em lançar sua música na Flamingo Recordings, uma das maiores gravadoras do mundo?

“Olha, é um sonho de longa data pra mim, pois Fedde Le Grand & Funkerman (os donos do Flamingo Recordings) são os meus heróis de infância, então eu fiquei louco quando escutei do meu manager Viktor Franko (IM Management) que a Flamingo quer assinar Amazon 63 e nós imediatamente respondemos que sim. Realmente é uma grande honra, especialmente porque esta música é muito especial para mim, foi feita inspirada em meu pai.” – Olin Batista

Que musicas que não podem faltar na sua playlist?

Olin Batista – Amazon 63
Tom Tyger – Delano
CamelPhat – Siren Song
Sam Feldt – Summer On You
Deadmau5 – Pets
Midnight – (Kygo remix)
Years & Years – Memo
This Girl (Kungs Vs Cookin’ On 3 Burners)
Nora En Pure – Morning Drew
CID – Together (Olin Batista Remix)

Quais os seus planos para o futuro?

“Eu tenho um monte de boas notícias que quero compartilhar … Em primeiro lugar o meu próximo lançamento está chegando pela BigBeat Records em 05 de agosto. Vai ser um remix de: CID – Together.

Depois minha próxima produção original também está chegando para ser lançada: Olin Batista – Angra, foi nomeada em homenagem a uma dos lugares mais bonitos do Brasil, Angra dos Reis, onde passei metade da minha infancia. E no final de agosto terei mais novidades ainda! Aguardem! Estou a todo vapor!” – Olin Batista

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