Conheça Max Grillo! DJ, Manager e fundador da Season Bookings

Max Grillo é um DJ de psy-trance que também é manager e sócio fundador de uma das maiores agências de DJ do Brasil e do mundo. Além do seu projeto de psy, Max também se apresenta como Bad Boss, projeto paralelo voltado para vertentes com um BPM mais baixo. Max já se apresentou em países da Ásia, Europa, Oceania e América Latina, além de se apresntar em festivais de grande porte, como o Universo Paralello e a XXXperience.

Junto com Vitor Falabella, Max fundou também a Season Bookings, referênica na cena do psy-trance no Brasil e do mundo, que hoje conta com artistas como Blazy, Vegas, Fabio Fusco, Claudinho Brasil, Flegma, Neelix, Morten Granau, Phaxe, Querox e muitos outros.

Em entrevista, Max nos contou sobre sua carreira como DJ e sobre a a criação da Season Bookings, confira a seguir!

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WiR: Como foi o início da sua carreira como DJ?

Max Grillo: “Eu comecei a conhecer a musica eletrônica nos anos 90, minha irmã era modelo e tinha muito contato com esse tipo de som. Junto com amigos pesquisamos ainda mais sobre e começamos a frenquentar festas .Em 1999 resolvi assumir as pick ups das minhas próprias festas e desde então estou aí vivendo de musica eletrônica há mais de 20 anos. Em 2013 criei o projeto Bad Boss para diferenciar os estilos quando ia tocar em clubs, para uma cena com BPM baixa.”

WiR: Como surgiu a Season Bookings e como ela virou uma referência mundial no psy-trance?

Max Grillo: “A Season surgiu em uma oportunidade na época, em que eu e o Vitor Falabella tínhamos muitos contatos e amigos artistas, que não tinham uma confiança e um suporte adequado. Resolvemos então profissionalizar toda essa ajuda e apoio que dávamos aos artistas do Brasil e do mundo. A referencia se deu com o bom trabalho de toda uma equipe bem responsável que temos hoje!”

WiR: Você e o Alok já trabalharam juntos, pela Season Bookings, certo? Conta pra gente um pouco sobre a relação de vocês?

Max Grillo: “Somos amigo há anos! Desde que ele tinha 14 anos! Ele e o irmão Bhaskar vêm de um berço da música, do psy trance. O Alok e Bhaskar muito novos, entraram na agência e tiveram esse suporte e confiança. O Bhaskar deu uma pausa por um tempo no seu projeto de psytrance, o LOGICA com o Alok, e aí surgiu a ideia do Alok de fazer seu projeto solo com a ausência do irmão, com seu nome mesmo. Começamos a introduzir aos poucos nas festas junto com o projeto de trance que ele ainda não tinha abandonado, e aos poucos o projeto Alok, ficou muito maior e veio toda essa explosão que é hoje!”

WiR: Além de turnês como artista, você também já acompanhou vários artistas em grandes turnês, certo? Conta para a gente um pouco da sua experiência como manager fora do Brasil como DJ?

Max Grillo: “Das vezes que sai do Brasil foram mais como artista mesmo. São varias culturas diferentes, cada pais tem suas particularidades. Brasil não perde muito para nenhum país em termos de número de festas de musica eletrônica e público. Em alguns países, como nos da Europa, a musica eletrônica é bem mais cultura, como religião.”

WiR: Você acompanha as raves no Brasil desde o seu início nos anos 90 até os dias atuais. O que mais te chama atenção nessa mudança de cenário de mais de 20 anos?

Max Grillo: “Com certeza o número de pessoas e quantidade de festas! A cena nos anos 90 era totalmente underground, hoje podemos dizer que musica eletrônica é algo popular e que está em todos os cantos e sem a discriminação que existia no começo.”

WiR: Além das raves, como você vê a evolução dos DJs e produtores de psy-trance brasileiros?

Max Grillo: “Podemos dizer que em breve o psy trance no Brasil vai ser “alto suficiente”. Não será mais preciso de artistas gringos para compor line up. Temos uma turma muito boa, vai acontecer o que acontece na cena eletrônica de baixa BPM, os artistas se destacam mais que os gringos! Exatamente isso que vai acontecer na cena psytrance Brasil.”

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WiR: Você acha que o Brasil é uma referência mundial na cena do psy-trance?

Max Grillo: “Sim, com certeza! Todos os artistas do mundo querem tocar aqui! As festas são grandes e o público eufórico. Alguns artistas internacionais preparam até apresentações especiais somente para o Brasil. Aqui também temos nossas particularidades e os gringos tem que se adaptar.”

WiR: O psy-trance chegou em um ponto onde quase ninguém poderia imaginar, como por exemplo o Rock In Rio, ou até mesmo nas Olímpiadas com o Vegas. Você acredita que o psy estaria mais “comercial”?

Max Grillo: “Podemos dizer que sim! No Brasil com o Vegas o mundo com Vini Vici no tomorrwland! Existem certos subgêneros que nem querem ser comerciais e continuar no underground. Mas a maioria sim tem essa pegada comercial!”

WiR: O que você espera da cena nacional para os próximos meses?

Max Grillo: “Espero uma força muito grande dos artistas nacionais. Pois com os aumentos do dólar e do Euro dificultam mais ainda a vinda de artistas internacionais. E vejo mais espaço para artistas menores também, pela mesma ideia das dificuldades econômicas que o país vêm vivendo.”

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