Conversamos com Bhaskar sobre seu último lançamento e o Lollapalooza

Bhaskar Petrillo é o DJ e produtor goiano, que possui mais de 15 anos de carreira. Com sons cativantes e produções diferenciadas, Bhaskar anda ganhando espaço cada vez mais no cenário eletrônico.

Irmão de um dos grandes nomes do cenário, Alok, Bhaskar mostra através de suas músicas que não possui similaridade sonora com seu irmão, mas que juntos, fazem aquelas colaborações bombásticas, como por exemplo: Fuego.

Recentemente, entrevistamos Bhaskar, no qual nos contou um pouco sobre o seu último lançamento, “Tempus“, suas expectativas para o Lollapalooza, como também planos futuros para esse que está repleto de novidades. Confira:

Primeiramente é um prazer conversar com você e agradecer em nome da WiR a disponibilidade de bater um papo.

O prazer é todo meu.

Sobre seu último lançamento, a Tempus juntamente com o Pontifexx, como surgiu a ideia da colaboração?

Pontifexx foi um cara que eu sempre admirei. Eu via que o cara estava tentando fazer algo fora da caixa, e a Tempus, não sei se vocês sabem, é uma música que ele já tinha lançado sozinho,  mas que não teve muita repercussão, acho que também… devido a vários fatores, talvez a música é muito introspectiva e o Pontifexx não fez um trabalho muito intenso de marketing, mas acabou que a música me tocou muito e eu pensei que a gente poderia fazer uma releitura dessa música, fazer uma nova roupagem, um pouco mais fácil de digerir e eu entrei em contato com ele… E ele se amarrou na ideia. Inclusive ele já estava pensando em fazer uma versão nova dela, aí gente sentou no estúdio, quebramos a cabeça, colocamos um vocal, colocamos vários elementos novos de violão, e a música ganhou uma nova cara e foi muito legal trabalhar com ele pois desde a primeira ideia que eu tive em mexer nós já estávamos em sintonia.

Você falou do vocal, ainda sobre essa música, como vocês escolheram o Otis Parker para os vocais da música? Existe alguma história por trás da canção?

Tem sim… Na verdade, a gente trouxe duas opções de vocal que uma era uma antiga gravação de uma amiga minha de Belo Horizonte e a outra era nem do Otis Parker, mas de um grupo de compositores que fizeram um acampamento que eles passam uma semana ou dez dias escrevendo várias composições novas e uma dessas composições chegou em nossas mãos através do manager do Fisher,  Então, a gente colocou  na música, coube muito bem, melhor que a da minha amiga de BH, e a gente acabou usando. Foi um pouco burocrático até a gente achar quem era o compositor porque nesse acampamento várias pessoas metem a mão na música né… Mas no final das contas deu tudo certo, e o cara ficou amarradão em gravar com a gente. Então, fluiu dessa forma.

Das suas tracks já lançadas, qual delas foi a que mais marcou sua carreira?

Eu diria que assim, os dois marcos da minha carreira até hoje… Na verdade, eu tenho 3, que foram muito importantes. A primeira é a Fuego, que foi a música que realmente me colocou no mercado de vez. Me deu uma visibilidade que eu precisava para entrar no mercado. A segunda foi a Infinito Particular, ela foi uma história interessante porque depois da Fuego eu fiquei 3 meses sem saber o que eu iria lançar, e aí depois de 4 meses eu lancei ela, que foi uma música que estava inseguro, mas que teve uma repercussão muito positiva, uma música que assim… no começo eu não acreditava tanto, mas só de ver a galera curtindo eu falei “pô, essa música realmente virou” e é muito legal quando acontece até meio que acidentalmente… É uma música que diz muito sobre mim, até porque eu abro meu set ou encerro com ela. E o terceiro marco foi Manhã de Sol, uma parceria com 3030, foi a primeira música que sai da minha zona de conforto, fui fazer uma coisa mais trap. Foi uma música muito bem aceita pelo público, e sempre coloco nos meus sets, diz muito sobre mim.

O Lollapalooza está chegando e nós gostaríamos de saber quais são suas expectativas para essa sua apresentação? Poderia nos dar algum spoiler?

Então, sobre o Lolla, eu estava comentando com a minha equipe que é a apresentação mais importante que já surgiu em nossa carreira… Não só porque é o Lolla, mas pelo horário que eu peguei. Vai ser de grande responsabilidade. É aquela coisa que a galera até fala né: “se eu fizer certo é pra chutar pro gol”, porque o horário, tudo está favorecendo para que seja uma apresentação muito legal. E aí, estou preparando várias coisas legais, tanto músicas novas para tocar, quanto a participações… Eu prefiro não citar exatamente o que vou fazer, mas podem esperar um show bem dinâmico.

Estaremos ansiosos para sua apresentação. Então… Em entrevista recente para o G1, você comentou sobre lançar um álbum no final do ano. Você poderia nos contar melhor sobre essa novidade?

A história do álbum, na verdade, é um projeto até maior que eu tenho, e está sendo feito com calma. Por isso que eu falei final do ano, porque talvez isso pode ser até adiado a depender de como for a construção. Eu percebei que tinham várias músicas que expressavam muito sobre minha personalidade que não conseguia lançar como single. Porque era uma música mais introspectiva, umas coisas que não são muito fáceis de serem vendidas como single, então eu preferi guardar e fazer um trabalho maior, no caso um álbum. Mas antes disso, eu tenho várias coisas planejadas. Tenho músicas de diversos estilos, inclusive coisas parecidas como Manhã de Sol, mais trap, reggaeton… Tem umas músicas, que inclusive, estamos querendo lançar com gravadoras gringas. Estamos com plano de lançar na Musical Freedom, na Spinnin’… Então está bem legal, estou equilibrand bem meus próximos lançamentos.

Sobre seus planos, fora o novo álbum, tem mais coisa que podemos aguardar para 2019?

Tem sim.. tem sim… Além das músicas mais para pista que eu tenho já umas 2 ou 3 prontas para lançar. Eu estou sempre bolando novas participações novas participações com artistas. Isso é uma coisa que vai claramente providenciando, novas participações de artistas de outros gêneros.

Então significa que esse ano promete!

Promete! Com certeza.

Deixe uma mensagem para nossos seguidores que são seus fãs.

Sou amarradão em todos os portais de música eletrônica que favorecem aqui a nossa cena. Muito parabéns pelo trabalho de vocês e a todos os seguidores que estão aí, continuem acompanhando a página que está sempre cheia de conteúdos legais e que essa entrevista vai ser muito sobre mim. E é isso. A gente se vê pela pista.

Muito obrigado por essa conversa e esperamos nos cruzar em muitos eventos aqui no Brasil e fora também.

Obrigadão.