Com o retorno das festas de fim de ano, vários lugares, desde reuniões familiares a aglomeração de pessoas em espaços a céu aberto como praias, praças, e também eventos fechados receberam um grande volume de público, uma vez que Prefeituras de diversas cidades do Brasil liberaram a realização de festas fechadas (embora exigindo o passaporte de vacinação) e a livre movimentação em locais públicos de concentração de pessoas, principalmente em cidades turísticas.
Com isso, já era esperado o aumento de casos de COVID-19 e Influenza para então, e alguns eventos embora fechados têm sido cancelados por tal motivo, devido ao colapso no sistema de saúde público e privado, que levou às superlotações nos Pronto-Socorros de hospitais. Por consequência, alguns eventos embora fechados ainda estão estudando sobre sua atuação no período de Carnaval, uma vez que foram cancelados carnavais de rua em várias cidades brasileiras.
Vale lembrar que somente o passaporte vacinal não garante que alguém esteja devidamente imune, pois todos estão suscetíveis a contrair diversos tipos de vírus, inclusive os já mencionados aqui. Uma medida correta, embora de início não fosse tão viável, seria não somente exigir o comprovante vacinal, como também juntamente o teste RT-PCR dentro do local do evento ou com resultados que saíssem com até uma semana de antecedência da data marcada. Assim, garantiria uma maior segurança quanto à transmissibilidade de seus agentes causadores, e um controle no acesso de quem apresentasse algum tipo de sintoma.
Vale ressaltar também que as casas deveriam colocar um limite de acesso para evitar extrapolação de pessoas, assim como foi feito em alguns lugares no Brasil durante o auge da pandemia, quando as coisas começaram a se flexibilizar aos poucos. Daí, poderia se pensar em adotar estratégias mais seguras para diminuir a disseminação dessas doenças e evitar acarretar prejuízos tanto para os locais de shows, como para os produtores e marcas dos eventos. Mas, acontece que nem todos os lugares agem dessa maneira, desse modo fazendo a liberação total do espaço para ocupação do público, pois levam em conta maior a receita financeira e a consequente mitigação dos prejuízos do que a preocupação com a saúde coletiva.
É importante também lembrar da higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel e do uso correto das máscaras faciais, de preferência N95 ou a PFF2. Além disso, evitar também que sejam compartilhados objetos de uso pessoal, como latas, long necks, bebidas, copos individuais, pratos, garfos e facas.
Para que a situação se torne menos crítica, as pessoas têm de adotar estratégias para se conscientizarem a longo prazo quanto aos cuidados que são exigidos, principalmente os essenciais à higiene pessoal.
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