Dazzo é um produtor de renome no Brasil por sintetizar em suas música belos arranjos, sem perder a força de um bom groove. As suas experiências internacionais em produções de Techno e Minimal, aliada a sua clássica formação musical, são responsáveis por tracks de energia e plasticidade. Com essa bagagem tornou-se residente de um dos maiores festivais underground do Brasil, o UP CLUB. Confiram um pouco mais de seus planos para 2018, aqui na WiR:
Wir: André, primeiramente, parabéns por todo o sucesso, e obrigada por ter aceito a entrevista conosco! Bom, nós sabemos que você é um ícone na música como um todo, e gostaríamos de saber como começou sua carreira na música?
Dazzo: Obrigado pelo convite! Bem, eu comecei estudar música aos 16 anos em uma orquestra, onde estive por 2 anos, sai para começar a fazer música eletrônica.
WiR: É bem visível que o seu som é marcante, e arrasta multidões dentro e fora do Brasil. Gostaríamos de saber se pretende explorar novos horizontes, visando partir para outros estilos musicais?
Dazzo: Sou aberto a tudo relacionado a música. Eu gosto de explorar outras vertentes dentro e fora do eletrônico.
WiR: Quem são suas inspirações e ídolos dentro da cena?
Dazzo: Na verdade minha inspiração vem de artistas fora do eletrônico. Os principais são Yann Tiersen e Hanz Zimmer, eles mudaram a minha música.
WiR: Notamos que você tem diversas tracks em parceria com o Alok. Da onde surgiu essa amizade/parceria de vocês?
Dazzo: Tinhamos o mesmo Manager e ai a amizade/parceria surgiu.
WiR: No momento, quais são suas maiores ambições como DJ e produtor?
Dazzo: Amo subir no palco, trocar energia com o público, mas não tenho como explicar minha enorme paixão por produzir, então espero apenas produzir mais músicas e mais artistas, e assim pelo percurso ir encontrando mais gente talentosa que está na mesma busca do novo, do próximo passo, novo ritmo, o novo.
WiR: Você almeja tocar em algum festival pelo Brasil ou do mundo que ainda não tenha conhecido?
Dazzo: Hum…difícil! Não tenho um específico para citar. Como DJ a gente idealiza tocar em todos, é parte do nosso trabalho e sonho né?!
WiR: Qual foi a track, que na sua opinião, é a que mais agita a galera nas pistas?
Dazzo: A minha amada e eterna Isis Castle.
WiR: Além da humildade, qual foram os outros fatores para o seu crescimento profissional?
Dazzo: Acho que sempre buscar conhecimento e compartilhar o que sei. Isso me ajudou demais e me abriu muitas portas.
WiR: Em menos de uma semana, o lançamento da track “São Jorge”, em parceria com Raissa Fayet e Deeplick, já atingiu mais de 112 mil plays no SoundCloud no total. O que esse resultado significa pra você?
Dazzo: Foi uma mistura de mundos, o início de algo que a gente vem conversando e idealizando há um tempo, fico feliz demais, eu e o Deeplick estamos trabalhando em busca de algo novo e este foi o Start. A jornada será longa.
WiR: Qual é o maior desafio de estar na posição e de ser um dos nomes mais admirados do Techno no Brasil desde o início da carreira?
Dazzo: Não me vejo em nenhuma posição, gosto de pensar só na música e buscar formas de fazê-la alcançar mais pessoas.
WiR: O que podemos esperar de você e do projeto em 2018?
Dazzo: Muita música e muito mais dedicação. Eu estou sempre em busca de mais, do que ainda não foi feito.
WiR: Algo em primeira mão que gostaria de soltar para a galera?
Dazzo: Eu sou péssimo tocando teclado rss
WiR: Vimos que toda apresentação sua é um sucesso, e gostaríamos de saber o que você acha dos produtores que aprendem rapidamente a produzir, mas na pista ainda não tem a bagagem suficiente. O que vale é a música produzida, ou o espetáculo?
Dazzo: Se você está no palco você tem que entregar o que o público quer, um show. Não existe fórmula para isso mas uma dica é, demonstre seu amor pela sua música e o resto fica fácil. Errar é normal e sempre que estiver em dúvida, apenas faça. Este sou eu.
WiR: Por fim, deixe um recado para todos os seus fãs e amantes do seu som, e que te ajudaram nessa conquista.
Dazzo: Eu sou imensamente grato a todas pessoas que cruzaram a minha vida e de alguma maneira me permitiram aprender e evoluir com elas. Tento sempre manter este ciclo. Ser grato e compartilhar coisas boas.