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Entrevista Chemical Surf, duo fala sobre mentalidade RIP GENRES, turnês e mais

Conhecidos por grandes apresentações em festivais como Tomorrowland, Rock In Rio e Lollapalooza e com turnês constantes ao redor do mundo em seu currículo, o duo acumula mais de 400 milhões de streams nas plataformas de streaming, com destaque para hits como “Hey Hey Hey”, “Pararam”, “I Wanna Do”, “Feeling Good”, “Terremoto”, entre muitos outros.

Tivemos a oportunidade de conversar com o duo minutos antes da sua apresentação no Rock in Rio 2024, confira!

WIR: Estamos aqui com o Chemical Surf e vocês estão prestes a se apresentar pela quinta vez no Rock in Rio. Como é a sensação?

Chemical Surf: A ansiedade é a mesma da primeira vez. A relevância do festival é algo que sabemos que representa o surf festival, representando a música eletrônica dentro do maior festival de música do Brasil. É uma responsabilidade muito grande.

WIR: Hoje, há uma mudança nesta edição do Rock in Rio, que agora vai ser em formato non-stop. Vocês vão pegar a pista depois do Cat Dealers Como fica essa preparação? Saber que vão receber eles e depois entregar para o Fatsync b2b Malifoo, que é um pessoal mais focado no tech house. Tem alguma preparação em relação a isso?

Chemical Surf: A gente vai fazer nosso som, vai sentir a pista. Preparamos mais ou menos o que vamos tocar, mas estamos dispostos a mudar completamente se percebermos que algo não está funcionando. Queremos tocar várias novas e vamos vendo como a pista responde.

Temos o nosso lema do Rip Genres: podemos transitar em vários estilos, começando num estilo e fazendo a transição para o próximo DJ, até ajudando na passagem entre os DJs que vão entrar depois.

WIR: E sobre a questão de vocês não terem um estilo definido, como funciona no estúdio quando vão produzir algo, já que é muito aberto?

Chemical Surf: Justamente isso. Tem dias em que estamos na vibe de fazer um som mais pesado, menos melódico, e outros dias em que buscamos algo mais melódico. Sentimos o que está fluindo, o que deve ser feito. É um período do nosso estilo, né? Sem fugir muito do que gostamos e das nossas influências.

As tracks originais são bem diferentes umas das outras e abrangem vários estilos também. Claro que algumas ficaram mais famosas, especialmente as com um toque mais brasileiro, mas quem acompanha a gente desde 2013 sabe o que fazemos hoje, em todos os estilos da música eletrônica.

WIR: E como é a recepção do público lá fora para o som de vocês? Vocês vão fazer uma turnê agora no final do ano e passar por algumas datas internacionais.

Chemical Surf: É diferente, cada país tem sua própria personalidade. Não há um padrão que funcione em todos os lugares, mas a galera conhece nossa música. Quando tocamos, dá pra ver que o público espera ouvir nossas músicas autorais, e elas funcionam bem na pista.

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Vinicius Pierozan

not your average bald and bearded clubber.

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