O DJ e produtor belga de Drum & Bass Andromedik, de 26 anos, rapidamente se destacou na cena global de Drum & Bass com seu som característico pronto para festivais, performances eletrizantes e grandes sucessos. Seu catálogo completo já ultrapassa 80 milhões de streams no Spotify, incluindo Forever, First to Go e Take Me, além de sua colaboração com o também belga Lost Frequencies no Deluxe Mix do hit The Feeling (com mais de 35 milhões de streams) e remixes oficiais para Alesso, John Newman e Robin Schulz.
Durante sua passagem pelo Brasil para se apresentar no Ame Laroc Festival, tivemos a possibilidade de entrevista-lo, confira abaixo:
1: Andromedik, bem-vindo de volta ao Brasil! Você esteve aqui no ano passado e fez um set incrível no Tomorrowland. Era cedo no dia, e o palco estava lotado de pessoas. Você pode nos contar um pouco sobre aquele dia?
Andromedik: Aquele set foi muito divertido! Foi a minha primeira vez tocando no palco principal no Brasil, então, naturalmente, eu estava um pouco mais nervoso do que o normal. Mas, como sempre, assim que você começa a tocar, o nervosismo desaparece. Eu lembro que o público estava incrivelmente energético e aberto a uma ampla variedade de músicas—algumas faixas que normalmente você não esperaria ouvir no palco principal do Tomorrowland.
2: Pela primeira vez na história do Ame Laroc Festival, haverá artistas tocando drum and bass. Todos sabemos que o gênero está voltando—ou tendo um renascimento, se preferir—e você é um dos maiores nomes responsáveis por isso. Como você se sente a respeito?
Andromedik: Você me lisonjeia! Gosto de pensar que contribuo à minha maneira, assim como muitos outros artistas. Mas, sinceramente, uma grande parte do renascimento do drum and bass se deve a nomes como Chase & Status, Becky Hill, Sub Focus e Dimension, que criaram hits que transcendem o público usual do gênero. É incrível ver mais festivais abraçando o drum and bass e dando a ele a plataforma que merece!
3: Você está tocando nos maiores festivais ao redor do mundo. Como você aproveita essas experiências ao criar o ANDROMEDIK INVITES?
Andromedik: Quando você se apresenta em tantos eventos, naturalmente conhece muitos artistas e tem a chance de assistir aos sets deles. Eu sempre faço questão de ficar para conferir outros sets. Se minha equipe e eu realmente gostamos de um artista, definitivamente entramos em contato para ver se ele gostaria de tocar em um evento Invites ou até mesmo se juntar a nós para assumir um palco. Curar essas lineups tem sido uma experiência muito gratificante—poder compartilhar o palco com amigos e artistas que admiro é incrível.
4: No ano passado, você fez sua primeira turnê pelos EUA. Como o drum and bass é menos mainstream na América, como foi para você alcançar um novo público?
Andromedik: O drum and bass está definitivamente tendo um grande momento nos EUA agora! Em alguns shows, você sente que as pessoas ainda estão se acostumando ao ritmo mais acelerado e à energia única do gênero. Mas, em outros lugares, a sensação é a mesma de tocar na Europa. Uma das melhores partes desse trabalho é poder viajar e experimentar diferentes públicos, e fico muito feliz que os EUA agora façam parte dessa jornada.
5: Você lançou “Air” no início deste ano, marcando sua segunda colaboração com Lauren L’aimant. É uma faixa muito poderosa. O que você pode nos contar sobre ela?
Andromedik: Obrigado! Na verdade, comecei a trabalhar na ideia durante minha primeira turnê pelos EUA—eu estava no meu quarto de hotel em São Francisco antes de um show, escrevendo melodias, e foi ali que o hook principal de Air surgiu. Continuei trabalhando nela no caminho de volta para casa e, quando cheguei ao meu estúdio na Bélgica, encontrei um topline que a Lauren havia me enviado depois que fizemos Comedown. Estava lá no meu HD, esperando pelo momento certo. Os vocais se encaixaram perfeitamente na faixa—era como se estivesse destinado a acontecer! Acho que terminamos tudo em uma semana.
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