Entrevistamos Paul Kalkbrenner, lenda alemã do Live Act

Em um dia dominado pelo Techno, tivemos a oportunidade de presenciar grandes live act’s no segundo dia do The Town, entre Paul Kalkbrenner, Vitalic, No Porn. Com isso, tivemos a oportunidade de falar com o DJ alemão sobre o retorno aos palcos nacionais!

WIR: Boa noite Paul, tudo bem? Meu nome é Vinicius e é um prazer poder conversar com você! Hoje você toca no palco New Dance Order aqui na estreia do The Town, um palco que foi preparado para celebrar o cenário Underground, por conta disso sua presença aqui é obrigatória!

Paul Kalkbrenner: Realmente, algumas vezes eu toco no Mainstage, mas se ele está lotado de Rockstar eu prefiro estar aqui, no palco de Techno rodeado das pessoas que realmente gostam do estilo.

WIR: E o line-up hoje está incrível, eu estou me considerando um sortudo por poder assistir duas grandes lendas do techno Alemão no mesmo dia, você e a Ellen Allien.

Paul Kalkbrenner: Ah sim, eu adoro a Ellen, eu estive na label dela por mais de 10 anos, fiquei muito feliz de poder encontrar ela e botar o papo em dia, foram 4 álbuns lançados pela BPTICH Control e muitos outros singles, então foi uma parte muito importante da minha carreira.

WIR: E torna mais especial voltar ao Brasil junto com ela no line-up?

Paul Kalkbrenner: Eu estou muito animado de poder voltar ao Brasil, quando toquei aqui pela última vez acho que foi há 15 anos atrás quando passei por alguns clubes, eu não sei porque demorou tanto para eu voltar, eu tinha uma data marcada, porém, por causa da pandemia, acabou cancelando, mas fico feliz de poder voltar agora aqui no The Town e também estarei novamente por aqui no mês que vem.

WIR: Você é um dos maiores nomes quando se fala sobre techno e principalmente LIVE ACT, para você qual o principal motivo de fazer você preferir live act do que DJ SET?

Paul Kalkbrenner: Sem dúvidas, a possibilidade de ser criativo no Live Act é muito maior, o fato de criar a música do zero faz com que cada show seja sempre único. Eu comecei a tocar na CDJ há 30 anos e rapidamente percebi que esse não seria o modo que eu gostaria de me apresentar.

WIR: Mesmo fazendo bastante tempo que você tocou aqui, nós brasileiros somos conhecidos por ser um público muito animado, você se lembra de como é tocar aqui?

Paul Kalkbrenner: Quando toquei aqui era um público bem pequeno e composto em sua maioria por alemães e americanos e outros experts da cena, então desta vez espero ver mais brasileiros e apreciar a energia de vocês, eu toco bastante na Argentina e adoro tocar lá pois são muito animados também, aposto que vou gostar bastante do público brasileiro.

WIR: Muito obrigado pela entrevista Paul, nos vemos na pista!

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Vinicius Pierozan
Vinicius Pierozan
not your average bald and bearded clubber.

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