Sexta feira (22), diretamente do Sambódromo do Anhembi, Don Diablo desembarca no Brasil. O holandês que não vinha ao nosso país desde o Lollapalooza 2017, está de volta com uma cartela de novas músicas, diversas novidades e o conceito novo de sua turnê.
Substituindo Steve Aoki no Q4 Madness – evento focado no público universitário – Don Diablo com a presença garantida, na festa Open Bar e que promete compensar todos os Hexagonians.
Recentemente, conversamos com um dos sócios do Grupo TOY (sigla para times of youth, ou tempos de juventude), Lucas Jorge, que nos contou um pouco mais sobre a Q4 Madness e a oportunidade do last minute com o Don Diablo. Confira a seguir:
Olá, primeiramente gostaríamos de agradecer pela oportunidade da Wonderland in Rave bater um papo com vocês. Bom, para começar o que define o Grupo TOY? E qual é o foco e objetivo de vocês com a Q4 Madness? Como surgiu a festa?
Eu que agradeço.
O DNA da TOY é inovação. Não tem palavra melhor que nos define. A própria vinda, até então, de Steve e, agora, Don Diablo, ilustra bem isso tudo. Nunca houve investimento tão forte de produtoras com foco no universitário, como os que fazemos. Para nós, trabalhar com eventos é muito mais do que simplesmente lançar um evento e vender os convites – buscamos trazer inovação, coisas inéditas para nosso público – seja atrações headliners de grandes festivais, seja palcos impactantes, ou até mesmo a forma de comunicar os eventos. Buscamos ser diferentes dos demais.
Don Diablo cancelou dois shows no Brasil somente esse ano, especialmente o seu show especial na Laroc que aconteceria semana passada. Como surgiu a oportunidade desse last minute?
Infelizmente, com o cancelamento do CREAMFIELDS Chile, diversos artistas internacionais cancelaram a turnê completa pela América. O Don Diablo remanejou o show do dia 23.11 para o Peru e graças ao nosso relacionamento com agências internacionais, conseguimos viabilizar a vinda dele para substituir o Aoki. Consideramos uma troca excelente visto o tempo de reação que tivemos.
Don Diablo se apresenta em São Paulo nesse final de semana na Q4 Madness
O público da festa estava ansioso com a vinda de Aoki em São Paulo, que estaria no país pela terceira vez só esse ano. Vocês pretendem trazê-lo numa próxima edição?
Sim. Sabemos que trazer artistas grandes (principalmente internacionais), nos sujeita a passar por esse tipo de problema totalmente macroambiental. Mas, isso não fará com que paremos de buscar experiências inéditas. Aoki volta, e outros artistas vem também. 2020 está recheado de novidade.
O evento é super eclético e vai da música eletrônica até o funk. Para vocês o que é mais importante numa festa com diversidade de público e estilo musical?
Costumamos trabalhar nossos eventos de forma bastante eclética. A própria Q4, ano passado, seguiu uma linha totalmente inversa ao eletrônico. Eventos grandes, em geral, pedem isso – se queremos atingir mais público, principalmente no universitário, precisamos oferecer mais opções de vertente musical, preferencialmente com mais de uma pista.
Tendo em vista da repercussão dos headliners do evento do cenário eletrônico, haverá uma próxima festa somente para os fãs de música eletrônica? Poderia nos dar algum spoiler?
Como disse, dificilmente verão um line up única e exclusivamente de um único gênero musical. Mas prometemos mais atrações inéditas, internacionais, e palcos exclusivos para a galera do eletrônico! Estamos ansiosos!
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