Hoje (17 de agosto), às 18h, a Lagoa dos Ingleses recebe um encontro inédito entre a Orquestra Ouro Preto e o DJ e produtor Kvsh. A apresentação une a tradição da música de concerto à energia da música eletrônica, em um espetáculo que marca a união dos dois universos musicais.
Natural de Nova Lima (MG), Kvsh é hoje um dos principais nomes da cena eletrônica nacional e celebra 10 anos de carreira com apresentações em grandes festivais no Brasil e no exterior. Com milhões de ouvintes mensais no Spotify e faixas que ultrapassam 100 milhões de streams, o artista destaca-se pela capacidade de transitar entre estilos e pela construção de performances imersivas. Sobre a parceria, ele ressalta: “Sempre fui movido pelo novo. Fazer um show com uma orquestra como a Ouro Preto é um passo gigante. Estamos preparando algo que ninguém espera. Vai ser surpreendente.”
O repertório do concerto será mantido em sigilo até a apresentação. A proposta é proporcionar ao público uma experiência completa de surpresa e encantamento, com interpretações inéditas realizadas ao vivo. Segundo os artistas, o programa reúne, em partes iguais, grandes obras do repertório clássico revisitadas por Kvsh e composições autorais do DJ, que ganham novos contornos com a sonoridade das cordas da formação mineira.
Formada no ano 2000 por professores da Universidade Federal de Ouro Preto, a Orquestra Ouro Preto reúne cerca de vinte músicos e já se consolidou como referência nacional ao renovar a relação entre música clássica e os públicos contemporâneos. Em 2025, o grupo celebra 25 anos com projetos inovadores que desafiam as fronteiras entre gêneros musicais. O maestro Rodrigo Toffolo, regente titular e diretor artístico, ressalta: “Estamos quebrando alguns paradigmas mais uma vez. Para nós, essa proposição é muito importante. É quando descobrimos novos caminhos possíveis e expandimos o universo orquestral. Ao lado do Kvsh, queremos mostrar que a música é um território de encontros, sem barreiras”
Já Kvsh reforça que a junção da força da música eletrônica com a delicadeza orquestral resultou em um espetáculo único. “É muito raro, em parcerias artísticas, encontrar o equilíbrio, o 50% de cada lado, principalmente quando se trata de estilos tão diferentes. Mas o peso da eletrônica e a leveza das cordas da Orquestra se encontraram de maneira muito complementar”, avalia.
