Pontifexx: o prodígio com responsabilidade de gente grande

Tomás é da geração dos vinte e poucos anos. A juventude da idade contrasta com a maturidade de suas produções musicais que vem despertando o interesse e admiração de profissionais como Martin Garrix, considerado um dos melhores DJs do mundo (três vezes consecutivas #01 pela DJ Mag) . Não à toa, sob o
pseudônimo Pontifexx, o garoto assinou contrato com o selo de Garrix, a STMPD RCRDS e já está confirmado em dois dos maiores festivais da cena eletrônica: o Ultra Music Festival e o Tomorrowland.

Aos 24 anos de idade e sendo considerado um artista prodígio, Pontifexx já soma mais de 50 milhões de reproduções no Spotify e com “Stand By You” atingiu a marca de 1 milhão de plays em apenas três dias.

Sua história é desenhada aos 10 anos de idade quando ao iniciar os estudos em piano, conhecimento que serve até hoje de base rítmica para as composições. Do instrumento clássico para as pistas de dança, já se completam 14 primaveras animando multidões em sets dançantes e enérgicos, além da agenda de gente
grande.

Em 2019 tocou no Lollapalooza Brasil e foi o artista mais jovem a integrar o line-up do evento, feito que se repete agora em março, desta vez no Ultra Music Festival, em Miami. No segundo semestre, durante o verão europeu, embarca numa turnê que passa por Israel, Ibiza e, claro, fechando com chave de ouro no maior festival de música eletrônica, o Tomorrowland, na Bélgica. E agora, com um desafio a mais para sua carreira: Pontifexx quer levar a nossa brasilidade ao mundo, remixando canções que fazem parte da nossa história cultural, à exemplo dos trabalhos que fez com “La Belle de Jour” de Alceu Valença, “Epitáfio” dos Titãs e “Xote das Meninas” de Luiz Gonzaga.

Atento às questões de seu tempo, Pontifexx usa da influência como artista para exercer sua responsabilidade cidadã. Ciente da facilidade em se comunicar com os jovens, Tomás se engajou no projeto Feelings Talks – Disconnect to Connect para em uma conversa franca repensar o uso das redes sociais e compreender juntos, os ganhos e perdas de uma “digitalização da vida“. A primeira rodada do projeto aconteceu no CCXP de 2019 e foi estendido a algumas escolas de São Paulo. Com a pandemia, o projeto precisou ser pausado, mas uma nova fase deve se iniciar em breve.