O Ultra Music Festival retornou esse ano para a cidade do Rio de Janeiro, dessa vez em 3 dias, no mesmo local e época do ano em relação a 2016. Com um público total de mais de 90.000 (3 dias) o Ultra Rio 2017 foi assim:
Line-Up:
- Foram 82 DJs escalados para a line-up final nesse ano.
- O “EDM” reinou no Mainstage junto com o deep/bass house, fora os dierenciais de Marshmello, Armin Van Buuren e Above & Beyond.
- O palco Radio no dia 1 foi preenchido pelo deep house e nos dias 2 e 3 pelo trance, assim como em 2016.
- Em 2016: Foram 64 DJs, porém dois dias de festival.
Local:
- Sambódromo Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro.
- Mesmo local do ano passado, porém com extensão completa.
Palcos:
Mainstage
- Mesmo tamanho do ano passado porém design diferente.
- No início do festival dava impressão de “vazio”, porém como escurecia rápido, já que o festival começava as 17 hrs, durante a noite os leds tomavam conta e mostravam a grandiosidade do palco.
- Mesma posição do ano passado.
Radio
- Localizado onde ano passado foi o Resistance.
- A proximidade com o Mainstage facilitou ver mais DJs.
Resistance
- O mais “elegante” de todos e único coberto.
- Localizado bem na entrada e saída do festival.
- Nova posição no sambódromo.
- Os sons não conflitavam praticamente nunca nas pistas e estava de excelente qualidade.
Público:
- Muita gente fantasiada e com roupas customizadas para o festival. Também se via muitas bandeiras e infláveis.
- Loja de mershandising do UMF fez sucesso, era quase impossivel virar pro lado e não ver alguém com uma camiseta ou boné.
- Todo mundo muito animado independente do DJ e gênero musical tocando, lindo demais.
- Os palcos ficavam bem cheios porém não lotados.
- Parcela média fiel que chegava cedo, maioria chegava por volta das 19 hrs.
- Muitos vizinhos presentes também, galera do Chile, México, Venezuela, etc.
Alimentação:
- Food Trucks (12) espalhados pelo festival. Tinha de tudo, muito bom.
- Bares com preços caros (Água mais cara dos festivais eletrônicos nacionais) e no último dia no final alguns bares esgotaram estoque.
- Cashless funcionou, porém alguns vendedores ambulantes credenciados que circulavam a pista não aceitavam o cartão Cashless. Assim como a loja oficial de Mershandising.
- Bares todos com banners sinalizando as tendas.
Organização:
- Dia 2 (sexta) o festival que deveria abrir os portões as 15 hrs abriu por volta das 17:30 hrs. Ainda, só metade do sambódromo estava aberta, pois a rua que cruza ele no meio ainda não tinha sido interditada pela prefeitura, assim liberando o acesso do público para o Mainstage e o Radio por volta das 19 hrs. Com todo esse atraso, o festival comunicou (muito bem, por sinal) que iria se estender até as 04 hrs e teve o DJ inicial da line-up do Mainstage, Mike Ursa, cancelado e os horários re-arranjados, com Malaa encerrando a noite. No entanto durante seu set a polícia interferiu e encerrou o show, com meia hora de pausa e depois o retorno do artísta para seguir seu set, que foi adiado em 6 hrs e 15 minutos. O horário atualizado demorou para ser postado nas redes sociais.
- Nos dias 1 e 3 o acesso ao sambódromo e line-up seguiram normalmente. Inclusive a fila.
- Equipe de apoio muito bem preparada e instruída, porém trabalhando em condições exaustivas.
- Revista fraca e nenhuma orientação sobre documento comprovante de idade e meia-entrada.
- Todos os caixas tinham banners em cima com os preços.
MTV/Record:
- Todos estavam bem empolgados com o anúncio de parceria do UMF com as emissoras, esperando transmissões ao vivo na TV, mas não aconteceram.
- A Record teve um “Relax Lounge” com bóias e grama sintética e a MTV uma cabine de fotos e seu logo inflável.
Lista VIP do Arar:
Talvez o assunto mais polêmico do festival. O vereador do Rio de Janeiro, Marcelo Arar, divulga em seu programa de rádio e Facebook eventos que acontecem pela cidade e durante os dois últimos dias do UMF, disponibilizou no site do seu programa uma lista VIP com horário limitado para acesso a pista do evento, onde bastava fazer seu cadastro no site e apresentar documento original com foto no acesso do UMF.
O que muitos viram como uma injustiça para quem comprou o ingresso para esses mesmos dias, também pode ser visto como uma incrível oportunidade para quem não consegue comprar o ingresso e permitiu assim, participar dessa união incrível proporcionada pela música.