Só Track Boa Sp 2024: De nova casa com a excelência de sempre

No último final de semana, aconteceu a maior edição da história da Só Track Boa. Quer conferir como foi? Leia nosso review!

Estrutura

Se o primeiro festival da Só Track Boa em 2015 teve 5.000 pessoas, a edição de São Paulo em 2024 alcançou um público de 70 mil pessoas. Para acomodar esse público, o evento aconteceu na Neo Química Arena, com 3 palcos.

Os palcos foram localizados no estacionamento do estádio, com um grande número de bares. A praça de alimentação ficou dentro do estádio. Os banheiros tiveram um pouco de fila, já que grande parte do público preferia usar os disponíveis dentro da praça de alimentação, mas até mesmo os químicos tinham alguma fila.

Palcos

Esta foi a primeira Só Track Boa com 3 palcos. O tradicional mainstage, chamado Never Stop Dancing, foi dominado pelo techno melódico e progressivo, com capacidade para 25.000 pessoas.

O segundo palco, OCA, foi o mais impressionante para mim. Com um sistema de som 360 muito bem calibrado, também estava muito bem decorado. Foi muito gostoso acompanhar os sets apresentados nele. Durante a sexta-feira, especialmente durante o b2b entre Vintage Culture e Anna, o palco chegou a ultrapassar sua capacidade, com algumas pessoas ficando do lado de fora para acompanhar os DJs e reclamando da interferência do som vindo do palco Luv Lab.

Falando nele, o Luv Lab nasceu com a missão de expandir as sonoridades e explorar novos timbres, sendo um espaço inovador e inclusivo que reuniu artistas consagrados e novos talentos em ascensão.

Apresentações

Devido ao festival de 3 palcos, não foi possível assistir todos os DJs, mas dos que vi, destaco alguns.

Eli Iwasa e Carola começaram com muita energia no palco NSD, com destaque para o remix de “Crazy in Love” da Beyoncé, versão DNB, que entrou na playlist naquela mesma noite.

Brisotti, Gabe Denis Sulta e Mochakk formaram uma sequência forte de house que dominou o Oca. Kolsch também merece destaque por manter o ritmo dançante dos sets anteriores, demonstrando uma capacidade de adaptação que todos sabiam que ele tinha. Não é à toa que é um dos maiores do mundo e se apresentou duas vezes no festival, incluindo um show no sábado no b2b com Joris Voorn.

No palco Luv Lab, destaco o b2b entre Mochakk e mu540, muito esperado pelo público e o momento em que o terceiro palco esteve mais cheio durante o festival.

No sábado, o techno melódico e o progressive house dominaram o NSD, com sets de Massano, Vintage, Camelphat, Joris Voorn b2b Kolsch e Anna, mantendo o palco lotado na maior parte do festival.

No Oca, a house music também foi muito bem representada. Destaque para Franky Rizzardo, que mesmo com um público reduzido (pois tocou no mesmo horário que Vintage), fez o melhor set do festival para mim. Infelizmente, a mudança abrupta do som de Franky para Eli Brown acabou me fazendo demorar um pouco para curtir o set do inglês. Porém, foi um set muito bom, com grandes sucessos como “Be the One”, “Believe” e bons remixes, incluindo “Kronos” de Oliver Heldens e “Blah Blah Blah” de Armin Van Buuren.

Sem dúvida, o evento para mim termina com um saldo muito positivo. Considerando que foi a primeira edição no local, os erros foram poucos (a saída no primeiro dia foi conturbada, mas já resolveram para o sábado). Se prefiro Neo Química ou Interlagos? Difícil dizer. Tenho uma memória afetiva muito grande com o Autódromo, pois muitos dos melhores momentos da minha vida aconteceram lá desde 2012. Mas posso afirmar que esta edição foi um sucesso e o local foi realmente uma escolha acertada, considerando as opções disponíveis.

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Vinicius Pierozan
Vinicius Pierozan
not your average bald and bearded clubber.
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