É impossível negar a conexão existente entre o povo Brasileiro e o Tomorrowland. Somos a nação que mais comparece ao evento na edição da Bélgica. Então já era hora do Tomorrowland voltar para o Brasil. Abaixo, confira nossa relato do retorno do maior festival de música eletrônica:
Chegando ao Maeda, andando pela estrada até o estacionamento, as memórias do evento de 2015 e 2016 começaram a surgir em minha mente. Vivi grandes momentos ali e estava pronto para viver novos. Este pensamento foi brevemente interrompido pela chuva que para mim não seria um problema, já que estava prevista e levei a minha capa de chuva, assim pensei.
Chegando no evento tentei correr o mais rápido possível ao palco coberto, não apenas para me proteger da chuva, mas também para assistir o b2b entre Valentina Luz e Eli Iwasa – aliás, este palco foi marcado por grandes b2b na quinta-feira.
Porém a chuva apertou, muito mais do que o previsto, meu conhecimento sobre produção de eventos não é grande o suficiente para eu poder dizer se houve descaso em relação a chuva, o que pode ter sido feito para mitigar os efeitos de uma possível chuva tão forte, porém o fato é que sim, a chuva atrapalhou a experiência do público, toda aquela mágica que vivi em 2015 e 2016 descrita por mim para incentivar meus amigos a irem nesta edição, ficou escondida em meio a lama, tombos e perrengues.
Porém, temos que destacar as apresentações e o design dos palcos, a chuva trouxe algumas alterações de horários e até mesmo apresentações, alguns artistas cancelados e esse fato triste abriu uma oportunidade boa para os fãs de dubstep, duas apresentações seguidas do DJ Netsky, uma no principal e outra no Tulip.
O palco Tulip que foi dominado pelo dubstep na quinta-feira e no qual o público recebeu elogios dos artistas nas redes sociais, Barely Alive se assustou com a quantidade de moshs e “bate cabeças” debaixo de tanta chuva.
O palco principal também merece seu destaque, não sou muito fã de fogos e penso que o foco da festa tem que ser na música, porém é inegável a maestria e imposição do palco principal, com uma beleza incrível que é realçada com uma grande apresentação, como a de Martin Garrix.
Com um set recheado de hits, e com uma chuvinha baixa que deu um charme extra para o momento, Martin Garrix realizou um set incrível que me fez lembrar toda conversa que tive com meus amigos esperando o retorno: “quando tiver aqui de novo, nós temos que ir.”
Infelizmente o pior ficou na hora de ir embora, com muito barro as pessoas caiam e os carros derrapavam. Com grandes trânsitos, muitos ônibus atolados e carros que perderam o controle e causaram acidente, a hora de ir embora foi um caos e muita gente teve que esperar de 3 a 7 horas para conseguir ir embora.
Sobre o cancelamento de sexta-feira, foi a decisão correta, o local não tinha condição para ser realizado. O evento e a equipe de produção, realmente se esforçaram muito para que o evento acontecesse no sábado.
E aconteceu. Lembra daquela magia que eu falei que estava escondida durante a quinta-feira? Bem, no sábado ela apareceu, e com muita força.
O easyfloor colocado por todo palco principal, e pelas áreas comuns ao redor do mainstage realmente fizeram a diferença para a locomoção entre os palcos, a chuva também não apareceu. Então, os sets e o grande design dos palcos puderam brilhar da maneira que deveria ter acontecido.
Neste dia o palco Tulip foi dominado pelo hard techno, o palco Euphoria pelo progressivo, o Core pelo techno, o Essence by Becks pelo melódico e o Mainstage pelo EDM. Os brasileiros brilharam em todos eles, e principalmente, nos encerramentos. O b2b inédito entre Vintage Culture e Anna foi altamente elogiado e já rendeu até repeteco. Já Alok mostrou que sim, tinha condições e merecia estar fechando o palco Mainstage.
Que os erros sirvam de aprendizado para as próximas edições, e que o evento continue evoluindo, o Brasil merece o Tomorrowland e em Outubro do ano que vem estaremos lá de novo.
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