Faltando apenas 8 dias para o festival, o Ultra Brasil andou passando por alguns problemas. Depois de ter que sair do Aterro do Flamengo (local negado pelo IPHAN), o Ultra Brasil decidiu mudar-se para a Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão. Apesar da mudança, a Quinta da Boa Vista também foi considerada “incompatível” – segundo o IPHAN, pois “as vibrações da música eletrônica e o número de pessoas previsto podem comprometer os valores que nos cabe conservar.”
Depois de todos esses problemas, o Ultra Brasil conseguiu liberação junto à prefeitura e estava confirmado. Ontem (5), segundo site do G1, a Justiça Federal concedeu liminar para impedir os organizadores do evento Ultra Rio Brasil de instalar e operar, na Quinta da Boa Vista, estruturas e equipamentos sem autorização dos órgãos e entidades necessárias, sobretudo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sob pena de multa diária.
Além disso, o Ibama e os moradores do bairro também se posicionaram contra a realização do festival na Quinta da Boa Vista, pois a grande quantidade de pessoas e o alto volume e frequência do som podem afetar também os animais do Jardim Zoológico, que fica na região.
Com tantos empecilhos, o Ultra Brasil e a Prefeitura do Rio de Janeiro decidiram transferir o evento para a Praça da Apoteose, sendo esta sua única opção a poucos dias do festival. O local fica na zona central da cidade e já recebeu eventos de outros tipos, como shows, mega rampa, e etc. Apesar da mudança, a data e os horários continuam os mesmos.