Vintage Culture faz história no Privilège Búzios: 13 horas e 34 minutos em ‘Uma Viagem Sem Fim’

Privilège se transformou em uma selva para ver Vintage Culture quebrar mais um recorde pessoal. Foram 13 horas 34 minutos e 22 segundos de um set planejado do início ao fim para um dos eventos mais aguardados do ano.

Uma das marcas registradas do Privilège é o long set e Octavio Fagundes, sócio do club, comenta “long set é uma arte, né? Porque com o long set, eu obrigo o cara a mostrar a alma musical dele. Você tem que ter uma condução de pista e é isso que o Lukas faz.”Mesmo esse tipo de apresentação sendo tão enraizado na cultura do club, o primeiro long set de Vintage Culture impressionou a todos, até os mais acostumados com isso.

“Normalmente, a gente entende que um long set é de 6 a 8 horas. O Lukas cravou 12 horas na primeira vez que ele fez um long set, em 2017. O mais interessante de tudo foi ver como ele prende a atenção do público. Impressionante.” conta Paula Miranda, do grupo Privilège. Depois das 12 horas ininterruptas no verão de 2017, o mês de janeiro tornou-se o ponto de encontro de Vintage Culture com o inesperado, atingindo 13 horas em 2018 e quebrando novamente seu recorde pessoal, em 2019.

Para o encerramento da temporada de verão do Privilège Búzios, um dos eventos mais aguardados da casa ganhou forma e tema “Uma Viagem Sem Fim”. Em menos de 4 horas, 90% dos ingressos foram vendidos e 65 dias antes do evento, foram esgotados. Todo amante de música eletrônica gostaria de estar presente em mais um capítulo dessa história escrita por um dos maiores nomes brasileiros da música eletrônica.

Foi nítido que o artista queria levar para as pessoas uma experiência diferenciada, não bastava bater seu recorde, ele queria inovar em todos os sentidos e mostrar que aquele evento estava sendo produzido para cada uma das pessoas que estavam presente ali. Então, Lukas convidou Fabrizio Pepe para transformar o Privilège em um local especial.

“A ideia de reformar todo o Privilège começou um pouco antes quando fizemos o Press Kit do Vintage Culture no ano passado. Viemos com uma proposta de fazer uma floresta com luzes de neon e quando o Lukas viu a execução, ele convidou eu e a Beatriz – minha namorada e braço direito nas produções – para fazer aquilo no Privilège e, na hora, sem nem pensar, eu falei que topava.” conta Pepe.

“Por volta de novembro começamos a planejar o que faríamos lá, ia ser nossa primeira experiência  com cenografia de um evento, fora do estúdio de fotografia, e tanto eu quanto a Bia estávamos mega apreensivos. Trabalhamos no club desde a quarta-feira antes do evento e tivemos todo o apoio da equipe do Privilège que nos ajudaram muito e nós ajudaram achar soluções até melhores do que tínhamos planejado.” continua Pepe.

No sábado, véspera do evento, eram cerca de 20 pessoas – somando a equipe do club e de Vintage Culture – trabalharam ao lado de Fabrizio e Bia para finalizar o ambiente além de implementar os efeitos do show, as luzes de LED e os lasers.

Para Pepe, “a parte mais legal de tudo, foi ver os funcionários emocionados em ver a mudança que aconteceu. Muitos falaram que nunca tinham visto o club assim, comentaram comigo e com a Bia sobre o quanto o ambiente diferente fez a experiência ficar mais leve, deu uma renovada na casa e foi o que puxou o pessoal a ajudar o Lukas a conseguir ficar tanto tempo.”

Vintage Culture subiu ao palco às 4 horas da manhã, depois de um warm-up de Meca. Nas 13 horas e meia que transcorreram de set, o dj e produtor viajou entre suas track autorais como as recentes ‘Save Me’ em parceria com Adam K e MKLA, “Pour Over” também com Adam K e “I Will Find”, até as mais antigas como “Eyes”, “Hollywood” e “Do You Remember”.

Com influências do deep house, tech house e progressive house, Vintage Culture apresentou um set recheado de músicas inéditas e de outros DJs da cena brasileira como JORD, Elekfantz, Chemical Surf e outros. Remixes de bandas como Pink Floyd e Queen e versões de músicas brasileiras como ‘Taj Mahal’ também foram contempladas pelo DJ. Lukas conduziu a pista com sorriso no rosto e uma energia indescritível durante todo o set, animou qualquer um que chegasse no front e deixou escancarado uma certeza, a de que estava fazendo o que mais gosta.

Para finalizar o set, “Manifesto” tomou conta da pista levando uma mensagem de aceitação, união e tolerância com o próximo. Os momentos finais foram tão emocionantes que não havia espaço para sentir o cansaço das 13 horas e meia de set. Todos vibraram, gritaram e pediram mais, a sensação da maioria era de que tudo passou muito rápido. Tanto Lukas quanto as centenas de pessoas que o acompanhavam aplaudiram numa mistura de sentimentos de gratidão, felicidade, dever cumprido e aquele gostinho de quero mais.

Sempre muito solícito com os fãs, Lukas quis agradecer ao público que encarou essa viagem com ele. Em um gesto de carinho, foi distribuído alguns bichos de pelúcias com cartões autografados para os fãs que o acompanharam na pista.  Além disso, em meio ao verão de Búzios, o Privilège distribuiu centenas de picolés e garrafas d’água para os que estiveram presentes na manhã e tarde do dia 27 de janeiro.

Que noite, manhã e tarde incrível.. Obrigado a todos que participaram comigo, amo estar com vocês. Olhar pra aquela pista e ver o sorriso e a vibe de união de todos foi uma das coisas mais incríveis que já vi, quase 14 horas que pareceram 1.” publicou Vintage Culture em sua conta do Instagram contando sobre a experiência.

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