Sem máscara, com multidões e shows frequentes, a Nova Zelândia segue as programações normais como se não houvesse pandemia de COVID-19 pelo mundo. A realidade é que o vírus já está controlado por lá e os casos praticamente sumiram.
Enquanto EUA, Brasil, países da Europa e grande parte do mundo somam, a cada dia, mais vítimas do vírus, existe um pequeno país onde a vida já voltou ao normal.
Ao observar as imagens na Nova Zelândia, questionamos se são imagens atuais, pois não é a realidade que o nosso dia a dia permite enxergar.
Cerca de 4,8 milhões de pessoas vivem por lá, e as medidas severas de isolamento contiveram os casos, inclusive com restrição de quarentena a toda e qualquer pessoa que entra no país.
Desde o início da pandemia, o país teve, prepare-se, uma média de 2300 casos. Isso é pouco mais que a quantidade de mortes diárias no Brasil. Não há ninguém internado em leitos de UTI e desde novembro não é registrada transmissão interna. Esses dados foram animadores considerando a situação atual do mundo, e permitiu que a Nova Zelândia retomasse as atividades.
Shows com 20, 25 e até 30 mil pessoas acontecem praticamente todos os meses, e para os fãs de música do mundo, fica o sonho de viver essa realidade paralela.
Por enquanto, os eventos ocorrem com artistas locais, evitando assim o risco da entrada de artistas de outros locais e equipes no país, mas já é o suficiente para a população ter bons momentos de diversão. O resultado disso são casas de shows e arenas completamente lotadas.
A partir dessa experiência, podemos esperar um retorno explosivo dos eventos por todo o mundo. Os fãs estão sedentos e apesar da crise financeira no Brasil, a expectativa é que o público compareça em massa nos primeiros shows e festivais pós pandemia.