Recentemente, o DJ Alok participou de uma coletiva de imprensa para falar sobre o mais novo lançamento “All By Myself”, produzido em colaboração com a cantora britânica Ellie Goulding e com o DJ Sigala. Além disso, o DJ revelou que já tem uma data marcada para tocar na ARCA, em São Paulo.
Alok iniciou a dando detalhes sobre o lançamento com a Ellie Goulding e com o DJ Sigala. “Eu recebi do meu A&R (Pessoa responsável pela estratégia dos lançamentos, colaborações e afins dos artistas) através da gravadora da Ellie um vocal. Eu comecei a trabalhar isso no ano passado. Ai eu parei e vi que não estava rolando, segurei e deixei a música lá. Depois, eu fui trabalhar de novo nela e comecei a fazer uma melodia que estava muito parecida com a melodia do Depeche Mode, da ‘Enjoy The Silence’, uma música que eu curto muito e que eu já tinha feito um remix bootleg (remix não oficial) lá trás. Aí eu falei ‘cara, e se eu usasse a música do Depeche Mode mesmo?’. Aí, ficou perfeito e deu uma harmonia muito interessante para a música”, contou o DJ.
“É uma música que consegue trazer bastante a identidade da Ellie Goulding, traz bastante da minha identidade e do Sigala também. Fiquei bem feliz com o resultado”, comentou.
Baseado na exploração de outros gêneros e de outras sonoridades por meio das colaborações, perguntamos sobre essa mudança do artista ao longo dos anos e também sobre a evolução da curadoria musical dele.
“Eu comecei no Psytrance e fiquei ali por mais de 7 anos, muito por influência dos meus pais. Eu lembro que quando eu estava no Psytrance, eu era extremamente radical. Só aquilo era bom. Eu lembro que eu era o cara que julgava demais o trabalho dos outros artistas e que esse julgamento era uma prisão que eu mesmo criava para mim. Porque a forma como você julga o mundo, é como o mundo vai te julgar. Por exemplo, se eu disser ‘eu acho muito cafona DJ que pega no microfone e sobe no palco’, eu achava isso. Teve um dia que eu tava em cima do palco com o microfone falando. Quando você se livra desses julgamentos, você se livra dessa prisão e as pessoas não vão achar isso de você. Isso foi importante para mim, isso foi libertador e ao mesmo tempo, liberou também a minha criatividade”, respondeu Alok.
“Eu acho que cada um obviamente tem a sua criatividade na hora da produção, mas eu tenho a minha, que é muito plural, eu não consigo limitar a minha criatividade. Toda vez que eu tento limitar, não flui”, afirmou o DJ. Além da curadoria, outra evolução que podemos destacar por parte do artista é a mensagem. Ainda em resposta à WiR, ele completou: “Pegar um nº1 com uma música que se chama ‘Cracolândia’, é uma parada meio louca. Foi um projeto que a gente fez ali com o Mc Hariel, com o Mc Davi, com o Mc Ryan e com o Salvador da Rima, foi um trabalho muito louco pra mim, foi muito interessante poder ouvi-los. Qual foi o ponto ali, eu estava fazendo várias músicas internacionais, elas acessam o Brasil muito numa questão de cura emocional, da harmonia ou de elevar o astral das pessoas, mas eu queria também passar mensagens que fossem mais de conscientização”, comentou.
O DJ tem explorado os mais diversos tipos de sonoridades e gêneros musicais, isso é resultado da própria curadoria musical do artista que vem evoluindo ao longo do anos. Alok disse o que o motiva neste momento da carreira é única e exclusivamente agradar o público que o assiste e o acompanha.
“É aquela parada, eu, há muito tempo na minha vida, fazia aquilo que eu achava que era o melhor pra mim. Muito também com medo de julgamentos, eu falava assim: “Pô, esse é meu sonho, é o que eu vou fazer e aceitem, sabe? Depois de um tempo, fui mudando muito a minha vida, me transformando e obviamente o Alok de 5 anos atrás é muito diferente de hoje, graças a Deus, porque significa que eu tenho evoluído. E hoje sinto que o meu papel é muito essa questão de servir o público, deixar eles felizes, levantar o astral para que eles entrem e saiam mais felizes do que quando entraram na festa”, comentou.
Este “Novo Alok” atinge um público muito diverso e nos últimos anos conquistou fãs de outras sonoridades além dos fãs de EDM. Sobre isso, o DJ comentou sobre o desafio de adaptar os sets e encaixá-los em qualquer tipo de evento com artistas dos mais diversos gêneros.
“Meu show no Brasil é diferente do que eu toco lá (nos shows internacionais), muito por uma questão de ‘me adaptar onde estou’. O set que eu faço na Europa é diferente do set que faço na Ásia, que é diferente do set que faço nos Estados Unidos e também no Brasil. Em eventos muito mais abrangentes, eventos sertanejo e pop, nos quais, geralmente, estão tocando outros sons, como por exemplo: Anitta, Wesley Safadão, Gusttavo Lima, Jorge e Mateus, Matuê, Thiaguinho e Iza“, afirmou Alok.
No final da coletiva, o DJ confirmou que trará o novo palco e show para um evento especial na ARCA, em São Paulo. “Nesse meu show autoral que estou lançando este ano – eu nem sei se poderia falar – mas vou: nós iremos lançar esse ano e já tem uma data confirmada na Arca. Ali eu consigo controlar um pouco mais o ambiente criando uma narrativa certa para as pessoas que vão para o evento, entender que vai ser um evento onde o Alok vai ter uma versão dele mais eletrônica.
São algumas modulações que a gente faz, uma correções ali que muda bastante a dinâmica. Então, sim, no Brasil, as festas mais eletrônicas que eu toquei foram Greenvalley, Laroc e Universo Paralelo, ou seja, 3 vezes no ano, que toquei em eventos mais segmentados”, concluiu Alok.
Confira a entrevista na íntegra clicando neste link!
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