Desde o lançamento de sua aclamada estreia, ULTRAKUNST, em abril de 2023, o Brutalismus 3000 tem feito turnês pelo mundo todo, incluindo shows com 4 mil pessoas na América do Sul e um show no Coachella aclamado como um dos melhores de todos os tempos (com os fãs do Reddit declarando o “verão do hardstyle”). E isso foi antes de Camila Cabello explodir as mentes ao se juntar a eles no palco para tocar o remix de sucesso “I LUV IT” com Playboy Carti.
Agora, em sua turnê em festivais europeus, eles lançam o novo EP GOODBYE SALÒ. Nas 6 faixas, há tudo o que fez do B3K a banda de dança mais badalada e polêmica de uma geração, com sua música causando tumulto entre jovens em todo o mundo. Eles expuseram a diferença de gerações na música de boate, levando-os a uma infâmia ainda maior, enquanto seu público mais jovem os mantém cada vez mais próximos de seus corações.
Theo, da banda, estava estudando cinema em Berlim quando o B3K decolou, com o título do EP fazendo referência ao filme de arte-horror político Salò, de Pasolini. A música é inspirada livremente, desde o electroclash até a sobrecarga máxima do hardstyle e até mesmo a EDM e o Eurotrance dos anos 2010, antes considerados frutas proibidas (e ainda mais doces por isso).
As letras de Vikki invertem o ponto de vista do gênero gabber, tão cheias de raiva quanto as maiores punks femininas anteriores. O B3K se inspira na atitude do synth squat-punk alemão, especificamente em artistas como DAF ou Atari Teenage Riot. Vikk é a pessoa de frente mais atraente da música eletrônica desde Alice Glass, do Crystal Castles, cantando em inglês, alemão e eslovaco (filha de trabalhadores migrantes com raízes gregas e eslovacas). Quando seu vocal distorcido digitalmente aparece em “badthiings (rip avicii)” declarando “bad kids are running through the streets, yeh their running to a beat, yeh its really fucking neat”, estamos testemunhando o nascimento de um hino geracional.
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