Conversamos com Elephante, o DJ e produtor que está em ascensão

Impulsionado por uma determinação inabalável e paixão pela música, Tim Wu – mais conhecido como Elephante – destacou-se com suas produções originais que lhe rendeu reviews de nomes como Rolling Stone, SiriusXM, Beats 1, Billboard, como também os principais veículos do dance music.

Sua maturidade musical, sensibilidade melódica e capacidade inata de criar sucessos, poderiam tê-lo facilmente confundido com um artista muito além de seus anos, mas seu talento anda conquistando legiões de fãs em todo o mundo.

Vindo de Ann Arbor (Michigan), Tim começou sua carreira musical como pianista, cantor e compositor de formação clássica, tocando em bandas no ensino médio e na faculdade. Graduando-se na renomada Universidade de Harvard, pouco depois de ter feito seu primeiro trabalho, Tim percebeu que o estilo de vida corporativo não era para ele, pois passava cada hora acordado produzindo música para se manter sã.

Então, afim de se libertar da monótona rotina, Tim voltou suas atenções para a esfera do dance music e Elephante nasceu – literalmente desistindo de seu trabalho do dia para aprimorar suas habilidades. Seu talento e dedicação, deixa hoje como um dos produtores de dance music mais inovadores nos dias de hoje. Desde então, Elephante já tocou em mais de 20 grandes festivais, entre eles, EDC Las Vegas, Sunset Music Fest, Electric Zoo e muitos outros. Confira nossa entrevista exclusiva com o DJ e produtor que definitivamente está em ascensão:

Como foi seu primeiro contato com a música e quando você percebeu que queria se tornar DJ?

Eu cresci tocando piano, violão e cantando – eu amo música desde criança. Minha mãe tocava Fantasia sempre que eu chorava quando eu era bebê, então eu acho que eu queria ser músico durante toda a minha vida.

Sabemos que você estudou na Universidade de Harvard, você foi pressionado por sua família ou amigos quando decidiu mudar sua vida e se tornar um DJ? Quão difícil foi esse começo?

Foi difícil, com certeza. Mas eu estava no ponto da minha vida em que não me importava com o que alguém dizia. Eu percebi que nunca me perdoaria se não desse uma chance à música. Às vezes eu sentia vontade de desistir, mas eu já tinha tentado ter uma vida normal e sabia que não era para mim.

E como DJ, qual é o seu maior sonho até agora?

Eu estou vivendo isso – tudo que eu sempre quis foi fazer música que desse sentido às pessoas e as fizesse se sentir bem.

Recentemente, tivemos uma das notícias mais triste do cenário. O Avicii faleceu. Quão importante ele foi na sua carreira como influenciador?

Uma trágedia. Avicii foi uma das minhas maiores influências – eu provavelmente não estaria fazendo o que estou fazendo se não fosse por ele. Ele era um inovador e mudou o que era possível para o dance music e para mim. Ele foi o primeiro show que eu assisti em Las Vegas, e abriu meus olhos para o que era possível na música.

E o que te faz diferente de todos os outros DJs e produtores?

Meu cabelo! Brincadeira! haha. Venho de um background diferente de muitos outros DJs e acho que isso influencia muito o meu som. Eu cresci ouvindo todos os tipos diferentes de música e tocando em bandas quando era mais jovem, então toda a minha música é muito melódica e emocional.

E de onde vêm suas inspirações quando você produz? O que mais te inspira?

Honestamente, eu não sei de onde isso vem. Eu ouço muita música diferente e vejo muitos shows, e quando eu sento no meu estúdio, tudo acaba. Eu estou inspirado por muito hip hop e indie rock agora, assim como toda a incrível música latina.

Quais são seus planos para este ano? O que seus fãs podem esperar de você?

Bom, eu acabei de terminar um EP de 9 músicas que sairá no dia 15 de junho! Estou muito animado para todos ouvirem. E então eu estou tocando alguns festivais neste verão, incluindo o EDC pela primeira vez, o que eu estou incrivelmente entusiasmado. Depois, eu tenho uma grande turnê no outono… E espero ir para o Brasil muito em breve!

Amanda Nakao
Amanda Nakaohttps://www.wonderlandinrave.com
Adora entrevistar DJs e é viciada em batata frita - não pode ver batata em festival que já quer!
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