O que poucos sabem sobre JØRD

Jordan Malato, 20, de Belém no Pará, revelou-se um grande talento em 2016 com seu projeto JRDN. Com essa identidade lançou uma remix junto da dupla Cat Dealers da “Adventure of a lifetime” do Coldplay em maio. Logo em seguida, os 3 DJ’s se juntaram novamente pra lançar o EP autoral “Like It” pela UP Club Records, que fez grande sucesso com o hit que da nome ao EP. Em outubro ainda, soltou a track “Hanging Tree” em parceria com o misterioso DJ e produtor Beowülf com os vocais da trilha sonora de Jogos Vorazes.

No final desse ano, Jordan passou por uma mudança de identidade e assumiu o nome artístico JØRD, e com isso um novo estilo de som também foi se desenvolvendo. Desde então já lançou um total de 17 tracks, com mais 4 já anunciadas e sem data pra lançamento, junto de DJ’s como Vintage Culture e a dupla Cat Dealers. Em dezembro, tocou pela primeira vez com seu novo nome e em março de 2017 foi anunciado como membro da agência Entourage.

Entrevista Exclusiva WiR:

1 – Você pode contar-nos como você entrou no ambiente da musica eletrônica e como começou a produzir?

Eu tive muita influência dos CDs que eram vendidos aqui no Brasil, como Summer Eletrohits, Na Balada Jovem Pan, etc. A partir daí, fui ficando mais curioso, até chegar ao ponto de eu querer saber como aquele  tipo de música era feita e foi amor a primeira vista.

2 – Atualmente, como é o seu estúdio?

Meu estúdio fica no meu quarto mesmo. Possuo um par de monitores Krk G1 Rp8, um Mac Mini e um fone Beats Studio. Pelo fato de morar em um apartamento, acabo usando apenas o fone pra produzir.

3 – Há quanto tempo você produz?

Produzo há 3 anos.

4 – Você trabalha em outra coisa paralelamente além da música?

Atualmente, trabalho 100% com música e vivo disso.

5 – Qual foi a reação da sua família quando você disse que queria ser DJ

No início foi bem difícil, eles achavam que aquilo era apenas um hobby, que não me traria nenhum retorno. Hoje, depois de conseguirem entender que posso viver disso, eles estão mais tranquilos.

6 – Quem são suas inspirações e ídolos?

Tive muita influência do Swedish House Mafia, Skrillex, Afrojack e Vintage Culture.

7 – Mesmo com pouco tempo de carreira, você já recebeu suporte de diversos grandes nomes da cena e inclusive produziu com o Vintage Culture. Como você encara isso?

Apesar de me empenhar muito para que isso acontecesse, foi uma surpresa ter tracks tocadas por grandes nomes e, principalmente, ter a oportunidade de produzir junto ao Vintage Culture. Sempre tento dar o meu melhor em tudo que faço, então isso ajudou bastante.

8 – Como ocorreu a sua entrada para a agência Entourage? E para a Boost MGMT?

Com o pessoal da Boost MGMT, eu tive o contato através dos Cat Dealers. A partir disso, passamos longos meses conversando e estudando a possiblidade de eles trabalharem comigo. Decidimos então trabalhar juntos e alguns meses depois tivemos a oportunidade de apresentar o trabalho para a Entourage e eles decidiram me contratar para o casting de artistas da agência.

9 – O que aconteceu com o seu outro projeto chamado JRDN? Por que decidiu começar outro?

Foi uma questão de marketing e profissionalismo. O nome JRDN fica muito difícil pronunciar sem as vocais, as pessoas acabavam soletrando ao invés de falar “Jordan”. Então tivemos algumas reuniões e achamos melhor fazer a mudança.

10 – No momento, quais são suas maiores ambições?

Pretendo tocar nos grandes clubes e festivais do Brasil e ter meu trabalho reconhecido.

11 – O que podemos esperar de você e do projeto em 2017?

Vocês podem esperar muita música nova, apresentações ao vivo emocionantes e muito “gás” para sempre trazer novidade para os meus fãs.

Escute seu último lançamnto “Trem Bala” com Vintage Culture:

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