O DJ e produtor francês Kungs está de volta com seu novo álbum chamado “Club Azur“. O álbum é uma mistura de French House, Disco, Funky e com muito Groove, dessa vez, como o último single em que Kungs usa a própria voz, como em “Never Going Home“. O francês ainda falou sobre as influências neste álbum, como por exemplo, do duo francês Daft Punk.
Kungs é um artista que vêm sempre ao Brasil, principalmente seu sucesso com “This Girl“, single que conta com mais de 800 milhões de plays no Spotify. Logo antes da pandemia, Kungs estava em turnê no Brasil, e contou um pouco da sua experiência no país.
Confira agora a entrevista com Kungs!
WiR: Agora que os shows estão voltando, como você se preparou para durante a quarentena em casa?
Kungs: “Durante a quarentena eu fiz uma livestream chamada ‘Club Azur’, onde eu estava tocando todos os sábados de 22h as 04h, com alguns DJs e convidados. O que foi algo muito bom, pois eu estava tocando todo sábado! Também passei muito tempo no estúdio fazendo muita música e me preparando para 2022!”
WiR: Ainda sobre as lives no Club Azur, o seu álbum se chamará ‘Club Azur’. O que podemos esperar o seu álbum? Você pode nos falar sobre algumas participações? E você canta neste, certo?
Kungs: “Sim! Esse álbum têm muita inspiração dos anos 80, é muito dançante! É música eletrônica, claro! Mas tem muita dance music, pois nesses tempos difíceis, eu quis criar músicas mais positivas possíveis. ‘Never Going Home’ é a primeira música do álbum, depois teremos ‘Regarde Moi’, que é em francês. O álbum é cheios de vibes positivas e bom, por enquanto é isso!”
WiR: Nós sempre vemos muitas melodias e músicas felizes vindas de você. No primeiro single do podemos ver influências de French House, com muito Groove. Podemos esperar mais dessas influências no seu álbum?
Kungs: “Sim! Eu amo todos as boas melodias nas músicas, para mim é isso que você consegue manter na sua cabeça e que te motiva a dançar… Temos muito French e Groove, pois sou francês e essa é a música que eu amo. Então, teremos uma mistura entre essas melodias com um Groove francês.”
WiR: Quando eu escutei ‘Never Going Home’ pela primeira vez, eu vi muita influência de Daft Punk. Estou certo?
Kungs: “Sim! Sim! É uma mistura de Funky e Disco porém com um toque a mais, e o Daft Punk fez isso durante toda a sua carreira. Eu me inspiro muito em Daft Punk, pois é o meu duo favorito em todo o mundo. Então, nascendo na França, você cresce escutando Daft Punk e acaba fazendo músicas com a mesma vibe.”
WiR: Quais mudanças podemos esperar do seu primeiro álbum para o próximo?
Kungs: “Muitas coisas mudaram, como eu disse, vai ser um álbum com muito Dance. Quero que as pessoas escutem esse álbum em qualquer situação, seja no carro, em casa ou no club, e dancem em todas música, o que não foi ocorreu no meu último álbum, onde eu tinha as vezes influência de Soul e Blues, eu tentei de tudo, mas agora tem muito foco em house e disco.”
WiR: Durante às suas lives, você tocou ‘In My Mind’ e ‘Catching Butterflies”, músicas que você canta. Como é a experiência e a sensação de cantar nas suas próprias músicas?
Kungs: “Eu gosto! Eu acho ótimo. Não odeio a minha voz. Durante a quarentena eu fiz essas duas músicas apenas por diversão, pois eu estava realmente muito entediado e acabei fazendo essa música por diversão. Não sou um cantor, me sinto melhor atrás dos CDJs, pois antes de tudo, sou DJ e é o que eu mais gosto de fazer, mas não me importo de cantar em algumas músicas, acho divertido.”
WiR: Ainda na quarentena, você fez um B2B com o Martin Solveig, em uma edição da Tomorrowland nos Alpes Franceses. Você tem planos para algum outro B2B ou alguma apresentação como essa?
Kungs: “Talvez sim! Foi a primeira vez que eu fiz um B2B com o Martin. Não preparamos nada, improvisamos o set todo, trocamos uma ideia 5 minutos antes de subir no palco e eu amei. Amo o Martin, ele é um grande amigo meu, então quando tivermos algum show na Tomorrowland ou algo do tipo, acho que seria muito bom fazer um B2B novamente.
WiR: Você já tem planos para voltar em turnê? Alguma turnê em mente?
Kungs: “Sim! Eu tenho algumas datas na Europa, antes algumas na França, Marselha e Paris, algumas na Itália, Polônia… Bookings estão voltando aos poucos, não são os bookings que tínhamos 2 anos atrás, mas é melhor do que nada! E só de você ver pessoas e voltar a tocar já é uma benção para mim, mas espero que essa situação melhore cada vez mais e que possamos viajar para outros países como Brasil e Estados Unidos o quanto antes.”
WiR: Falando em Brasil, você já veio aqui várias vezes. Você tem algum momento marcante ou especial em alguma de suas vindas ao Brasil?
Kungs: “Toda vez que vou ao Brasil é insano! Eu amo! Sempre que vou no carnaval faço uma turnê, Belo Horizonte, Salvador, Rio, São Paulo… e sinceramente é uma vibe maravilhosa! Minha última turnê antes do COVID-19 foi no Brasil, então a minha melhor lembrança da vida antes disso tudo, foi no Brasil. Sempre que vou ao Brasil, vou na Laroc – acho que é um dos melhores clubs. Então, eu realmente mal posso esperar para voltar ao Brasil.”
WiR: Por fim, você gostaria de compartilhar algo com seus fãs brasileiros?
Kungs: “Olá a todos os meus fãs brasileiros, aqui é o Kungs! Estou sentindo muito a falta de vocês e mal posso esperar para ver vocês novamente. Se você gosta da minha música, muito obrigado pelo suporte! Nos vemos em breve!”