Foram dias tentando encontrar um formato ideal para escrever sobre a nossa experiência no sábado (07 outubro), no qual pudemos ver o resultado de quatro longos meses de trabalho intenso. Estamos falando da TribalTech Escape que concluiu sua trilogia iniciada a anos atrás, uma edição que além de marcar o retorno da TT também simboliza o nascimento de seu novo conceito.
Ao entrarmos no evento, as instalações de arte formaram o primeiro contato visual que nos chamou a atenção, entre grafites, performances e cenários com diferentes temáticas.
(Créditos: SENSE, Gustavo Remor, Ebraim Martini e Gui Urban)
Após o pequeno tour pelo festival fomos direto para o imenso TribalTech Stage, que nos surpreendeu com tamanha estrutura e riqueza em detalhes, além da iluminação em LED, o espaço apresentou um dos maiores setup’s de Lasers já realizados pela grande Laser Beam Factory, passando a sensação de uma verdadeira viagem dimensional. O soundsystem ficou por conta das potentes JBL’s espalhadas pelo gigantesco espaço que começaram a trabalhar em alto nível desde cedo.
No mesmo palco se apresentava o duo Dashdot, formado por André Guarda e Felipe Flora, transmitiram um set bem diversificado e receptivo, entregando a pista para ninguém menos que Kolombo, o artista se expressou diante das pick-ups durante duas horas, além das sonoridades hipnotizantes o belga também separou um espaço para a tradicional faixa ”It’s not zomboy” do grande Malikk, naquele momento o público já se encontrava anestesiado para as próximas horas de festival.
Além dos grandes nomes já citados, também nos programamos para ver a apresentação do emblemático Renato Ratier, um set repleto de Techno com várias referências globais e recentes. Logo após, quem entrou em cena as 21h foi o duo Octave One composto pelos irmãos Lenny e Lawrence Burden, que fizeram uma incrível estréia no festival, um dos momentos mais marcantes foi quando soltaram a tradicional ”Blackwater”, resultando em gritos e aplausos de todo o público.
Como se não bastasse tamanha maestria, sobe ao palco um dos nomes de maior referência na cena do Techno, Victor Ruiz apresentou o seu tão aclamado espetáculo, um set intenso do inicio ao fim, divididas em partes obscuras e outras ao nível de se emocionar, o artista se expressou claramente ao encerrar com um tributo a Robert Miles com a faixa ”Children”, uma verdadeira explosão sonora.
(Foto: SENSE)
O Burn Stage iniciou as atividades com Adnan Sharif, evoluiu até o set bem elogiado do duo Kultra formado por Tharik e Mohamad Hajar que preparou a pista para o tão aclamado b2b de Aninha e Eli Iwasa, mal tinha começado o set e as musas já ganhavam toda a atenção em meio ao festival, resultando em um set repleto de sonoridades agressivas somadas aos graves absurdos, sem dúvidas entregaram aquilo que todos esperavam. O duo TouchTalk formado por Truati e Gabriel Castro também fizeram parte do time escalado para a querida pistinha assinada pela Burn, apresentaram um set bem construído com um som extremamente envolvente deixando o público com a famosa sede de ”querer mais”.
(Foto: SENSE)
Passamos também pelo segundo maior palco do festival, TimeTech Stage que além de contar com uma incrível projeção de vídeo também apresentou uma grande quantidade de moving heads tornando a experiência ainda mais indescritível. Ali se apresentaram grandes nomes da cena do Techno e House mundial, entre eles Francesco Del Garda, que fez uma estréia e tanto em solo brasileiro, o italiano trouxe toda a sua essência sonora para a pista em apenas 1h30, um set repleto de influências que vinham do passado, em alguns momentos mesclando entre o velho e bom Techno e House dos anos 90.
Não acompanhamos a maestria da queridíssima Margaret Dygas, mas recebemos alguns relatos de que a polonesa foi magistral em termos de construção, mixagem e domínio de pista, além disso, preparou o terreno para a bela ucraniana Nastia que comandou o pistão até o fim do festival, trouxe um set predominante de Techno numa pegada mais agressiva, para encerrar com chave de ouro a musa soltou o rework de ”Horsepower” feito por Boys Noize, a partir dai o público já não sabia mais como reagir.
Em relação a estrutura, começamos pelos stages que ganharam destaque com a mistura de tecnologia somadas ao visual urbano da antiga fábrica. A quantidade de bares, banheiros e caixas atenderam bem ao público, além disso não apresentaram grandes filas. A praça de alimentação contou com fácil acesso, já que estava localizada ao lado da entrada do evento. Hot dogs, hambúrgueres, pizzas e outras especialidades foram as indicações para escolha.
Quem mora em Curitiba sabe que o clima por aqui é ”bipolar”, mas nem a chuva conseguiu desanimar o público no dia do evento, assim podemos concluir que a TribalTech Escape foi uma edição incrível e repleta de momentos inesquecíveis somadas as boas energias.
Obrigado TribalTech por tamanha satisfação!
Vida longa a TT!
No mundo musical do talentoso produtor Clan Brude, o foco parece estar na originalidade; não…
Sem sintetizadores alegres, a ideia aqui é uma pista escura e espaço para liberdade e…
Após conquistar o segundo lugar no Top 100 Clubs da revista britânica DJ Mag e…
Depois de seis anos de hiato, Goldcash, projeto de Ecologyk e DH, está de volta…
Nesta entrevista exclusiva, Angel Parilli revela mais sobre sua jornada na música, discutindo suas primeiras…
Barry Can't Swim compartilha “Kimbara”, sua primeira música nova desde seu aclamado álbum de estreia…