Como de costume, mais uma vez a Time Warp e Entourage entregaram outra edição de sucesso do festival. A edição deste ano ficou marcada por ser a primeira no Autódromo de Interlagos, após 3 edições no Sambódromo Anhembi e uma edição na Arca. Além disso, essa edição é também uma amostra da próxima edição do festival, que comemorará 30 anos do selo.
Assim como nas duas primeiras edições no Anhembi, a Time Warp usou da mesma estrutura para o Cave, com o mesmo e incrível jogo de iluminação no teto, utilizando a mesma tenda que, este ano, estava maior, comportando até 10 mil pessoas, diferente da edição passada que comportava 8 mil pessoas. Um surpresa para este ano foi o palco Outdoor, que apresentou uma estrutura “semelhante” a do ano passado, porém muito maior e em forma circular. Esse novo formato trouxe uma proximidade maior da pista com o DJ, fazendo com que mais pessoas pudessem ficar mais próximas do DJ, pelo fato do palco ser mais largo.
(Outdoor Stage – Foto por: Alisson Demetrio)
O festival contava com ampla praça de alimentação, áreas de descanso e banheiros com muita vazão, o evento em si teve poucas filas, apesar do grande número de pessoas. Uma grande diferença para o ano passado foi a lojinha do evento, pois os produtos chamaram muita atenção pelo seu design, qualidade e preço justo, qualidade muito superior a dos eventos passados.
Quantos aos shows, é difícil achar um para criticar. Todas as apresentações foram de tirar o fôlego e sempre com pista lotada. Mas é de se ressaltar que essa foi a Time Warp das mulheres que, além de ocupar grande parte do line up, roubaram a cena. Amelie Lens, Honey Dijon, Paula Temple, Due b2b Eli Iwasa, ANNA B2B Sama’ Abdulhadi e Anfisa Letyago elevaram o nível da festa e, destaque para Anfisa Letyago que fez um set de tirar o fôlego e ainda acrescentou funk no seu set, obtendo uma reação muito positiva da pista.
(Anfisa Letyago – Cave – Foto por: Alisson Demetrio)
Por fim, poucos pontos negativos do festival. A área de descanso estava bem menor do que a do ano passado, faltou um banheiro na na lateral direita do palco Outdoor, pois este estava muito cheio e era muito difícil atravessar a pista toda para ir ao banheiro mais próximo. O Outdoor aparentou estar um pouco mais apertado do que o do ano passado, mas a disposição do palco foi algo que me agradou muito. Esses são pontos bem toleráveis e até normais para uma edição em um novo local, nada que diminua o padrão de qualidade da festa. Na verdade, as expectativas estão ainda mais altos para a edição de 30 anos da Time Warp no ano que vêm! Quem você acha que pode aparecer no Brasil para essa edição especial?
(OutdoorStage – AlissonDemetrio)
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