A importância da live histórica de 50 horas de Vintage Culture

No início da pandemia da COVID-19 em 2020, muitos artistas começaram com uma séria de lives para entreter seu público e arrecadar doações para ajudar a amenizar os impactos causados pela pandemia. 12 meses, a maioria dos artistas não promovem mais lives como as do ano passado, porém Vintage Culture mostrou mais uma vez o carinho por seus fãs com uma live de 50 horas de duração, uma live que tem uma importância muito grande para o artista e para a cena eletrônica.

Fato é que essa live foi assunto em diversos portais ao redor do mundo, o que é importante para divulgar o nome e o trabalho de Lukas Ruiz, o nome por trás de Vintage Culture. Não é novidade nenhuma que as lives realizadas na Digital Week tenham ajudado Lukas a divulgar o seu trabalho, foram diversas parcerias no ano passado, podendo citar Spinnin’ Records, STMPD Records, Insomniac, Tomorrowland, Defected Records e diversas outras.

Pode ser uma imagem de 2 pessoas, pessoas em pé e área interna

(Créditos: Foto Vintage Culture e Illusionize, Facebook – Vintage Culture)

Além de se promover, Vintage Culture é responsável por ajudar a divulgar outros DJs e produtores da cena nacional que estão iniciando a sua carreira, como é o caso de Pacs, em seu remix com Zac de “Lost”, de Nacci e Moonphazes com o remix de “Descontrol” e o caso de Curol, com sua track “The Thrill”.

O suporte dado aos DJs brasileiros é de grande importância, afinal de contas, foram 912 mil visualizações. Dentro das 50 horas de live, foi possível escutar músicas de velhos conhecidos da cena brasileira, Gui Boratto, Bruno Be, Kvsh e diversos outros. Além dos DJs brasileiros, foram várias tracks de DJs de diversos gêneros, o que contribui para uma diversidade sonora, como foi o caso das músicas tocadas de Gorgon City, Cassian, The Martinez Brothers, Rüfüs du Sol e até mesmo trance, com Tiësto e seu clássico “Adagio For Strings“.

Além de Vintage Culture, outros grandes nomes se apresentaram durante a live, Illusionize e Dubdogz foram os nomes convidados para participar da transmissão, além da participação especial de Gabe, Fancy Inc e Meriva, projeto de Fabrizio Pepe, que tocou por quase 4 horas no sábado e por mais 3 horas no domingo, surpreendendo a todos que acompanhavam a transmissão. Outro nome importantíssimo a se dar os créditos, é o de Meca, que sempre esteve presente nas lives de Lukas, inclusive em sua live histórica do último final de semana.

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas

(Créditos: Foto Vintage Culture, Illusionize, Meca e Fabrizio Pepe, Facebook – Vintage Culture)

Apesar de toda essa influência na cena eletrônica, a live Vintage Culture tem outra grande importância fora do mundo da música. Em um dos momentos mais críticos da pandemia, Lukas foi responsável por chamar a atenção de pelo menos 912 mil pessoas, criando um refúgio para que seus fãs possam se distrair e aliviar um pouco o drama vivido pelos brasileiros que estão em casa. As transmissões de Vintage Culture não boas apenas para o artistas, mas também para quase 1 milhão de pessoas que o acompanharam no último fim de semana.