Segundo estudo da Tunecore em parceria com uma pesquisa da Midia Research e a empresa Believe, o assédio sexual é o problema mais citado para as mulheres na indústria da música.
O recente estudo segue a pesquisa da Annenberg Inclusion Initiative da USC no início deste mês e mostra que as mulheres na indústria não viram nenhuma melhora significativa na representação nos últimos nove anos. Nesse período, as mulheres representavam apenas 21,6% de todos os artistas nas paradas de fim de ano da Billboard Hot 100. Em 2020, elas representavam apenas 20,2% dos artistas nas paradas musicais da Billboard.
Os resultados postados pela Midia Research e Tunecore reuniu mais de 400 criadoras musicais de todo o mundo. Quase dois terços das entrevistadas citaram o assédio sexual ou objetificação como um desafio importante. Além disso, 81% das participantes afirmaram que sentiam dificuldades para obter reconhecimento em comparação com seus colegas homens.
De acordo com o questionário, a sexualização e objetificação são uma consequência (ou sintoma) da dinâmica de poder desequilibrada, como mostrado pelos próximos ‘três grandes desafios’ que são: preconceito de idade (identificado por 38%), falta de acesso e recursos da indústria que são dominados por homens (36%) e monetização mais baixa em relação aos colegas do sexo oposto (27%).
Devido ao domínio masculino da indústria da música, 90% das entrevistadas afirmaram que sentem um preconceito inconsciente, com quase metade das participantes da pesquisa dizendo que vivenciam com muita frequência. As criadoras também enfrentam desafios na percepção de que a composição, a produção e o som musicais estão ligados aos homens, e são, portanto, “sexuados”.
Com o lançamento do documentário UNDERPLAYED, gerou um debate muito necessário para fortalecer as mulheres no cenário da música eletrônica. Com isso, o estudo conclui que os principais desafios estão divididos em três categorias gritantes: Discriminação, que inclui assédio sexual, preconceito de idade e salários mais baixos; Recursos, o que inclui recursos dominados por homens, obtenção de representação e falta de recursos femininos em primeiro lugar. e, finalmente, confiança, incluindo a incerteza, a escassez de modelos femininos e os rótulos dominados por homens.
Existem algumas descobertas tranquilizadoras também, como a força de vontade das mulheres na inserção deste espaço tão dominado. 42% das criadoras querem ver mais impacto e 35% das criadoras têm esperança de que a mudança venha da aprendizagem e experiências compartilhadas na forma de coaching, reuniões, mentorias e entre outros.
O estudo você pode conferir clicando aqui!
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